Infecção do trato urinário: estudo de sensibilidade e resistência bacteriana em pacientes internados
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v101i1e-171057Palavras-chave:
Infecção do trato urinário, Resistência microbiana, Antibiótico, AntibiogramaResumo
Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma doença bacteriana que acomete principalmente o sexo feminino com maior prevalência em crianças e idosos. Os antibióticos possuem uma capacidade de inibir o crescimento bem como destruir as bactérias que causam a ITU. O uso de antibióticos sem condução do antibiograma tem aumentado o número de isolados resistentes. O foco deste estudo foi investigar a incidência e a resistência aos antibióticos das bactérias causadoras da ITU em hospitais de Colatina. Laudos da urocultura dos pacientes hospitalizados no período de 2015 a 2019 foram investigados. Faixa etária, sexo, agentes etiológicos mais freqüentes e resistência aos antibióticos foram analisados. A avaliação estatística foi realizada pelo programa Origin 8,0 a p<0,05. Os resultados mostraram maior incidência de ITU em crianças e idosos com acometimento maior em pacientes do sexo feminino (56%). Klebsiella pneumoniae (31%), Escherichia coli (29%), Enterococcus sp (20%), Pseudomonas aeruginosa (7%), Proteus (7%) e Stapylococcus coagulase negativa (6%) foram as bactérias mais prevalentes. Klebsiella pneumoniae mostrou-se resistente em 41% dos antibióticos administrados, Stapylococcus coagulase negativa 38%, Pseudomonas aeruginosa 30%, Proteus 29%, Escherichia coli 21% e Enterococcus sp 19%. Amicacina, gentamicina, imipenem e vancomicina foram os antibióticos mais eficazes para o tratamento da ITU. Pacientes internados em hospitais de Colatina com ITU apresentaram resistência bacteriana em torno de 40% para a maioria dos antibióticos administrados. Portanto faz-se necessário o uso do antibiograma para evitar o aumento da resistência bacteriana nos ambientes hospitalares de Colatina – ES.
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