The perception of suicide as an inseparable way of violence according to young indigenous population
a study made with the Dourados Indigenous Reserve
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v99i3p305-318Keywords:
Guarani young indigenous, Young indigenous suicide, Indigenous people/psychology, Embarrassment, Ethnic violence/psychology, Suicide/psychology, Mental health in ethnic groups, Health of indigenous people, Child, AdolescentAbstract
This essay is focused to study and analyze the consequences of attempted implementation, through the Sistema Único de Saúde-SUS (Health Unique System), of the mental health protocol - DC-10 – among the indigenous population. In this specific case, based on a qualitative research, applying a methodology of intercultural action/participation, this essay has been made in the Dourados Indigenous Reserva (Reserva Indigena de Dourados – RID), with the young people and their leaders into the Young Indigenous Population Actions - Ação dos Jovens Indígenas – AJI, acting as an informal school into the RID (Dourados Indigenous Reserva). The necessity of presenting the young indigenous people perception about their suffering, does not only brief a biomedical interpretation, but also the trauma effect they had and still have that we may define as colonial, post traumatic cultural illness. Whatever the name we use, they are young and already carry a silent pain which cannot be reduced as a biomedical hegemonic vision, which brings the necessity to measure how this vision may cause them traumatic experience. This situation is based on an interdisciplinary and polyphonic vision upon the phenomenology and for this reason it consists in a think/make condition.
Downloads
References
Teixeira CC. Fundação Nacional de Saúde: a política brasileira de saúde indígena vista através de um museu. Etnografica. 2008;12(2):323-51. Disponível em: http://journals.openedition.org/etnografica/1733.
Brasil. Presidência da República, Casa Civil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasiilia, DF; 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Incentivo à atenção especializada aos povos indígenas (IAE-PI): manual de orientação. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/21/20180206-Manual-IAE-PI.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no 2.759, de 25 de outubro de 2007. Brasil; 2007. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt2759_25_10_2007.html
Saúde Mental dos Povos Indígenas do Brasil. 2015. Disponível em: http://redehumanizasus.net/90072-saude-mental-dos-povos-indigenas-do-brasil/.
Stock BS. Os povos indígenas e a política de saúde mental no Brasil: composição simétrica de saberes para a construção do presente. Cad IHU Ideias (UNISINOS). 2011;9(145).
Turner VW. The ritual process: structure and anti-structure. Chicago: Aldine Publishing Co.; 1969.
Alcântara MLB. Jovens indígenas e lugares de pertencimento. São paulo: EDUSP; 2008.
Brand AJ. O impacto da perda da terra sobre a tradição Kaiowá/Guarani: os difíceis caminhos da palavra [tese]. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; 1997.
Pereira LM. Expropriação dos territórios kaiowá e guarani: Implicações nos processos de reprodução social e sentidos atribuídos às ações para reaver territórios-tekoharã. Rev Antropol UFSCar. 2012;4(2):124-33. Disponível em: http://www.rau.ufscar.br/wp-content/uploads/2015/05/vol4no2_07.LEVI_.pdf.
Chamorro G. Imagens espaciais utópicas. Símbolos de liberdade e desterro nos povos guarani. Indiana. 2010;27:79-108. Disponível em: https://www.iai.spk-berlin.de/fileadmin/dokumentenbibliothek/Indiana/Indiana_27/IND_27_2010_79-107_Chamorro.pdf.
Melià B. Un extranjero en su tierra : el Avá-Guaraní. In: Una nación, dos culturas. CEPAG; 1997. p. 23–8.
Alcântara MLB. Suicídio adolescente em povos indígenas: 3 estudos. IWGIA/UNICEF; 2014.
Brasil. Decreto no 5.051, de 19 de abril de 2004. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5051.htm.
Nações Unidas. Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Rio de Janeiro; 2008. Disponível em: http://www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/cogedi/pdf/LEGISLACAO_INDIGENISTA/Legislacao-Fundamental/ONU-13-09-2007.pdf.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Censo Demográfico 2010. Características da população e dos domicílios. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/93/cd_2010_caracteristicas_populacao_domicilios.pdf
Organização Mundial de Saúde. Relatório mundial da saúde. Saúde mental: nova concepção, nova esperança. Genebra; 2001. Disponível em: https://www.who.int/whr/2001/en/whr01_po.pdf?ua=1
Setembro Amarelo: taxa de suicídio aumenta 7% no Brasil em seis anos. 2019. Disponível em: https://pebmed.com.br/setembro-amarelo-taxa-de-suicidio-aumenta-7-no-brasil-em-seis-anos/.
Brasil. Ministério da Saúde. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. Brasília; 2005. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf.
Macintosh C. Indigenous mental health: Imagining a future where action follows obligations and promises. Alta Law Rev. 2017;54(3):589-610. doi: https://doi.org/10.29173/alr763.
Rhodes P, Langtiw C. Why clinical psychology needs to engage in community-based approaches to mental health. Aust Psychol. 2018;53(5):377-82. http://doi.wiley.com/10.1111/ap.12347.
McDonald H. East Kimberley concepts of health and illness: a contribution to Intercultural Health Programs in Northern Australia. Aust Aborig Stud. 2006;(2):86-97. Available from: https://search.informit.com.au/documentSummary;dn=429992484938647;res=IELAPA
Shand FL, Ridani R, Tighe J, Christensen H. The effectiveness of a suicide prevention app for indigenous Australian youths: study protocol for a randomized controlled trial. Trials. 2013;14(1):396. https://doi.org/10.1186/1745-6215-14-396.
Silburn S, Glaskin B, Henry D, Drew N. Preventing suicide among indigenous Australians. In: Purdie N, Dudgeon P, Walker R, editors. Working together: aboriginal and torres strait islander mental health and wellbeing principles and practice. Australia: Commonwealth of Australia; 2014 p.91-104. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/36780809.pdf#page=125.
Diez J. Os múltiplos processos de construção da autonomia do movimento zapatista. Ciên Sociais Unisinos. 2012;48(3):215-24. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/ciencias_sociais/article/view/2648.
Coordinadora Regional de los Pueblos Indígenas de San Lorenzo (CORPI), Grupo de Trabajo Racimos de Ungurahui, Grupo Internacional de Trabajo sobre Asuntos Indígenas (IWGIA), Hierro PG, Tirado AC, Calonge AS, editores. Una historia para el futuro: territorios y pueblos indígenas en Alto Amazonas. Santa Cruz de la Sierra: Ed. CORPI; 2002. Disponível em: https://www.iwgia.org/images/publications/0345_Una_Historia_para_el_Futuro.pdf.
Chirif A. ¿Cuál es la situación de los territorios indígenas en la coyuntura actual? SERVINDI; 2015. Disponível em: https://www.servindi.org/actualidad/134946.
Chirif A, Hierro PG. Marcando territorio: progresos y limitaciones de la titulación de territorios indígenas en la Amazonia. IWGIA; 2007. Disponível em: https://www.iwgia.org/es/recursos/publicaciones/317-libros/2825-marcando-territorio-progresos-y-limitaciones-de-la-titulacin-de-territorios-indgenas-en-la-amazonia.html.
Chirif A, Hierro PG, Smith RC. El indígena y su territorio son uno solo. Estrategias para la defensa de los pueblos y territorio indígenas en la cuenca amazónica. Lima: OXFAM América, Coordinadora de las Organizaciones Indígenas de la Cuenca Amazónica (COICA); 1991.
Pueblo Wampis conforma primer gobierno autónomo indígena del Perú. Peru: SERVINDI; 2015. Disponível em: https://www.servindi.org/actualidad/144577.
Batista MQ, Zanello V. Saúde mental em contextos indígenas: escassez de pesquisas brasileiras, invisibilidade das diferenças. Estud Psicol. 2016;21(4):403-14. https://doi.org/10.5935/1678-4669.20160039.
Brasil. Ministério da Saúde. Setembro Amarelo Ministério da Saúde lança Agenda Estratégica de Prevenção do Suicídio. Brasília; 2017. Disponível em: https://www.cvv.org.br/wp-content/uploads/2017/09/Boletim_suicidio_MS_set17.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Especial de Saúde Indígena. Relatório de gestão do exercício de 2016. Brasília; 2016. Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/26/RG-SESAI-2016-Versao-Final.pdf.
Fundação Nacional do Índio, Ministério da Saúde, Secretaria Especial de Saúde Indígena; Secretaria de Atenção à Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. I Oficina sobre Povos Indígenas e Necessidades Decorrentes do Uso do Álcool: Cuidado, Direitos e Gestão. Relatório executivo. Brasília: Funai, MS, Sesai, SAS, Fiocruz; 2018. http://www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/cogedi/pdf/Outras_Publicacoes/Relatorio_Execuvito_Oficina_Povos_Indigenas_Alcool/Relatorio_Executivo_Oficina_Povos_Indigenas_Alcool.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria No 2.663, DE 9 DE OUTUBRO DE 2019. 2019. Disponível em: http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-2.663-de-9-de-outubro-de-2019-221313223
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no 3.088, de 23 de dezembro de 2011. BrASÍLIA; 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html.
Said EW. Orientalism. New York: Pantheon Books; 1978.
George C. Book review: Gayatri Chakravorty Spivak, In Other Worlds: Essays in Cultural Politics. New York: Methuen; 1987. Millenn J Int Stud. 1988;17(3):590-1. https://doi.org/10.1177/03058298880170030522.
Bhabha HK, editor. Nation and narration. London: Routledge; 1990.
DelVecchio Good M-J, Gadmer NM, Ruopp P, Lakoma M, Sullivan AM, Redinbaugh E, et al. Narrative nuances on good and bad deaths: internists’ tales from high-technology work places. Soc Sci Med. 2004;58(5):939-53. Available from: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0277953603005823.
Fischer MMJ. Anthropological futures. Durham, NC: Duke University Press; 2009.
Rosa JG. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: José Olympio; 1956.
Bakhtin M. Estética da criação verbal. São Paulo: WMF Martins Fontes; 2011.
Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Subsecretaria Especial de Cidadania (SECID/MS). Comunidades Indígenas. Campo Grande, MS; 2019. Disponível em: http://www.secid.ms.gov.br/comunidades-indigenas-2/
Csordas TJ. A corporeidade como um paradigma para a antropologia. In: Corpo/Significado/Cura. Porto Alegre: UFRGS; 2008. p.101-46. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2018635/mod_resource/content/1/A Corporeidade Como Um Paradigma Para a Antropologia.pdf
Mauss M. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac & Naify; 1950.
Weber M. A Ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras; 2004.
Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Relatório: Violência contra os povos indígenas no Brasil. Dados de 2018. Disponível em: https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2019/09/relatorio-violencia-contra-os-povos-indigenas-brasil-2018.pdf.
Kleinman A. The illness narratives: suffering, healing, and the human condition. New York: Basic Books; 1988.
Seppilli T. Saúde e antropologia: contribuições à interpretação da condição humana em ciências da saúde. Interface - Comun Saúde, Educ. 2011;15(38):903-14. https://doi.org/10.1590/S1414-32832011000300022.
Pollock NJ, Naicker K, Loro A, Mulay S, Colman I. Global incidence of suicide among Indigenous peoples: a systematic review. BMC Med. 2018;16(1):145. doi: https://doi.org/10.1186/s12916-018-1115-6.