Higienização das mãos em unidades de terapia intensiva neonatal, pediátrica e adulto
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v101i5e-190653Palavras-chave:
Higiene das Mãos, Unidades de Terapia Intensiva, Infecção HospitalarResumo
Objetivo: Avaliar a efetividade de um programa educativo multimodal de higienização das mãos para profissionais da saúde de UTIs Neonatal, Pediátrica e Adulto. Método: Trata-se de uma pesquisa quasi-experimental, do tipo série temporal interrompida com um grupo e, portanto, esse foi avaliado antes e após a intervenção. A coleta de dados foi realizada em três períodos: (1) período pré-intervenção, realizada em 2017, observada a adesão à higienização das mãos pelos profissionais de saúde e identificado o consumo de álcool gel; (2) período de intervenção, realizada durante o ano de 2018, no qual foi executado o programa educativo multimodal; (3) período pós-intervenção, no qual foi realizada nova investigação utilizando a mesma metodologia empregada no primeiro período desta pesquisa. Resultados: Foram observadas 640 oportunidades e 327 ações, resultando assim em uma adesão global de 51,09%. O consumo de álcool em gel em 2018 obteve uma média de 27,01 mL/paciente-dia dentro das unidades e no ano de 2017 foi de 43,13 mL/paciente-dia no mesmo período. Conclusão: Apesar do período de intervenção ter ajudado os profissionais a esclarecerem dúvidas, esse ainda se mostrou não ser suficiente para manter os índices encontrados no período pré-intervenção. Pode-se sugerir que medidas educativas que promovam o aumento da adesão à higienização das mãos sejam rotineiramente realizadas.
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