Os benefícios do uso de probióticos como tratamento adjuvante na doença de Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v103i4e-218868Palavras-chave:
Doença de Alzheimer, Microbiota, ProbióticosResumo
Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é uma afecção de natureza progressiva e crônica, causada principalmente pela destruição de neurônios colinérgicos, pelo depósito de emaranhados neurofibrilares e pela presença de placas beta-amilóides, sendo uma das principais causas de demência no mundo. Com o aumento da população global a expectativa de vida vem aumentando de forma exponencial ao longo das décadas, e doenças como a DA, que se referem à terceira idade, vêm demonstrando grande incidência. Os atuais tratamentos medicamentosos mais difundidos possuem efeitos restritos e pouco eficazes, evidenciando a necessidade de alternativas terapêuticas capazes de reduzir os efeitos adversos das terapias farmacológicas convencionais. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, no qual o período de busca foi entre 2017 e 2022, por meio das bases de dados PubMed e BVS. Resultados: Foram encontrados 10 artigos que respondiam à questão norteadora “Quais são os benefícios do tratamento com probióticos na população acometida por Doença de Alzheimer?’’, e estes foram caracterizados por: título, autoria, ano, base de dados, revista, objetivo e conclusão. Discussão: Os probióticos são capazes de ativar processos imunológicos que são essenciais na remoção de agregados amiloides e células danificadas, além de modular a disbiose da microbiota intestinal e os déficits do eixo microbiota-intestino-cérebro. Conclusão: Os probióticos podem refinar as funções fisiológicas, as barreiras, a homeostase intestinal, a resposta imune e modificar a função cerebral, facultando bons resultados sobre doenças psiquiátricas e neurológicas como a Doença de Alzheimer.
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