Manejo clínico e qualidade de vida em pacientes pediátricos com doença celíaca: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i5e-230900Palavras-chave:
Qualidade de vida, Manejo clínico, Glúten, Doença celíacaResumo
A doença celíaca (DC) é um distúrbio autoimune
desencadeado pela ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio, afetando indivíduos com predisposição genética. Com uma prevalência de aproximadamente 1% da população global, é o distúrbio gastrointestinal autoimune mais comum. O diagnóstico é feito por meio de testes sorológicos para anticorpos anti-transglutaminase tecidual (atTG), além da realização da biopsia intestinal que é um teste preconizado pela Sociedade Europeia de Gastroenterologia pediátrica, hepatologia e nutrição. O diagnóstico precoce e o gerenciamento eficaz da doença são importantes para evitar complicações de longo prazo, como infertilidade e aumento do risco de linfoma intestinal. Esta pesquisa se concentra na avaliação do gerenciamento clínico de pacientes pediátricos com DC e na avaliação da qualidade de vida e fatores relacionados à saúde que afetam seu bem-estar. O estudo é baseado em uma revisão sistemática da literatura dos últimos cinco anos, obtida dos bancos de dados PubMed, ScienceDirect e Web of Science. As descobertas sugerem que, embora aderir a uma dieta rigorosa sem glúten apresente desafios, iniciar a dieta precocemente melhora significativamente os sintomas e impacta positivamente a qualidade de vida. Por outro lado, o diagnóstico tardio aumenta o risco de comorbidades relacionadas e diminui a adesão às restrições alimentares necessárias.
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