Fadiga e sonolência excessiva diurna em estudantes do internato de uma faculdade de medicina
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i4e-231000Palavras-chave:
Fadiga, Sonolência Diurna Excessiva, Estudantes de Medicina, Internato de MedicinaResumo
Objetivo: Investigar os níveis de fadiga e Sonolência Diurna Excessiva (SDE) em estudantes do internato médico e analisar os fatores sociodemográficos e pessoais associados a essas condições. Método: Estudo descritivo, transversal e quantitativo envolvendo internos do curso de Medicina. Foram aplicadas a Escala de Avaliação de Fadiga (EAF), a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e um questionário sociodemográfico. Variáveis categóricas foram analisadas por meio de frequências e percentuais, enquanto as numéricas foram descritas por meio de medidas de resumo (média, mediana e desvio padrão). Aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos, sob parecer nº 5496067. Resultados: Participaram do estudo 254 internos de Medicina, sendo 239 incluídos após a aplicação dos critérios de exclusão. Na EAF, com pontuação máxima de 50 pontos, os resultados indicaram uma pontuação máxima de 45, mínima de 15 e média global de 31,5 pontos. Variáveis como sexo feminino, diagnóstico de doença psiquiátrica, dificuldade para dormir, uso de substâncias que afetam o sono, ausência de prática de atividade física, estar no 9º período, insatisfação com o rendimento acadêmico, não realizar curso preparatório para residência e início dos estudos de residência no 12º período mostraram associação com fadiga. Na análise da ESE, 38,5% dos estudantes foram diagnosticados com SDE. As variáveis associadas incluíram sexo feminino, diagnóstico de doença psiquiátrica, participação em grupos sociais, insatisfação com o rendimento acadêmico e não participação em curso preparatório para residência. Conclusão: Foram identificadas associações significativas (p ≤ 0,05) entre determinadas variáveis sociodemográficas e o aumento da fadiga, bem como o diagnóstico de SDE entre os estudantes.
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