Epidemiology of HIV/AIDS in women of childbearing age in Brazil: trends and challenges over a decade (2012-2022)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i4e-231931Keywords:
Women's Health, Acquired Immunodeficiency Syndrome, HIVAbstract
Introduction: The human immunodeficiency virus (HIV) causes immunosuppression, which facilitates the emergence of opportunistic diseases and characterizes acquired immunodeficiency syndrome (AIDS). The HIV/AIDS epidemic began in Brazil in the 1980s, initially affecting injection drug users, sex workers, homosexuals, and hemophiliacs—groups that were considered at risk at the time. Today, however, the epidemic is growing among women of reproductive age (WRA). Objective: To analyze the prevalence of WRA living with HIV and AIDS in Brazil from 2012 to 2022. Methodology: This ecological study, conducted at an aggregate level, utilized data collected from 2012 to 2022 from the Notifiable Diseases Information System (SINAN), the National Lymphocyte Count Laboratory Examination Control System (SISCEL), the Mortality Information System (SIM), and the Pharmaceutical Logistic Control System (SICLOM) of the Brazilian Ministry of Health. Results: There was a peak in notifications in 2012, followed by a decline in subsequent years, with the Southeast region reporting the highest number of notifications. The data indicated a higher prevalence among brown-skinned women aged between 35 and 49 years. Until 2016, these cases were predominantly among women with an education level ranging from incomplete 5th to 8th grades; however, from 2017 onward, the majority had completed high school. Conclusion: Cases were predominantly observed among brown-skinned WRA with low educational attainment, reflecting social inequalities and an increased risk of HIV exposure in vulnerable groups. This underscores the need for inclusive policies, continuous monitoring, and targeted interventions to mitigate vertical transmission.
Downloads
References
Agostini R, Rocha F, Melo E, Maksud I. A resposta brasileira à epidemia de HIV/AIDS em tempos de crise. Ciênc Saúde Colet. 2019;24(12):4599-604. https://www.scielosp.org/pdf/csc/2019.v24n12/4599-460 Doi: 10.1590/1413-812320182412.25542019.
Brasil. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica - HIV/AIDS, Hepatites e outras DST nº 18. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad18.pdf.
Batista RM, Andrade SS, Souza TFMP. Prevalência de casos de HIV/AIDS nos últimos 10 anos no Brasil. Pesq Soc Desenv. 2021;14(1):1-8. Doi: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22149
Simon V, Ho DD, Abdool KQ. Epidemiologia, patogênese, prevenção e tratamento do HIV/AIDS. Lancet. 2006;368(9534):489-504. https://pubmed.ncbi.nlm.nih Doi: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(06)69157-5.
Lopes BB, Ramalho AKL, Oriá MOB, da Cunha GH, de Souza Aquino P, Pinheiro AKB. Epidemiologia do HIV em gestantes e sua relação com o período da pandemia de COVID-19. Rev Esc Enf. USP. 2023;57:1-7. Doi: https://doi.org/10.1590/1980-220x-reeusp-2022-0339pt.
Castro SS, Scatena LM, Miranzi A, Miranzi Neto A, Nunes AA. Tendência temporal dos casos de HIV/aids no estado de Minas Gerais, 2007 a 2016. Epidemiol Serv Saúde. 2020;29(1):1-12. http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1679-49742020000100021&lng=pt&nrm=iso Doi: https://doi.org/10.5123/S1679-49742020000100016.
Brito AM, Castilho EA, Szwarcwald CL. AIDS e infecção pelo HIV no Brasil: uma epidemia multifacetada. Rev Soc Bras Med Trop. 2001;34(2):207-17. https://repositorio.usp.br/item/001185656 Doi: https://doi.org/10.1590/S0037-86822001000200010.
Nunes MO, Muniz RGB, Soares MLCW de L, D'Almeida Filho LF, Pol-Fachin L, Maia I de AM. HIV/AIDS em mulheres em idade reprodutiva no Brasil (no período de 2016-2021): uma análise epidemiológica. Braz J Rev Health Rev. 2023;6(2):7306-15. https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/587 Doi: https://doi.org/10.34119/bjhrv6n2-226.
Tavares MPM, et al. Perfil epidemiológico da AIDS e infecção por HIV no Brasil: Revisão bibliográfica. Braz J Health Rev. 2021;4(1):786-90. https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/228 Doi: https://doi.org/10.34119/bjhrv4n1-068.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014. Diário Oficial da União, Brasília (DF). 9 jun 2014; Seção 1:45. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt1271_06_06_2014.html.
Campany LN da S, Amaral DM, Lemos dos Santos RN de O. HIV/aids no Brasil: feminização da epidemia em análise. Rev Bioética. 2021;29(2):374-83. https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioet Doi: https://doi.org/10.1590/1983-80422021292475.
Junges BC. Subnotificação de HIV/AIDS: Uma Revisão Da Literatura. UFGRS;2023. http://hdl.handle.net/10183/266692.
Brasil. Portaria nº 29, de 17 de dezembro de 2013. https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/portarias/2013/portaria-no-29-de-17-de-dezembro-de-2013.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2013. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_diagnostico_infeccao_hiv.
Diretrizes dos Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA: manual/Coordenação Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde, 1999. 32p. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_cta.pdf
Gazzi BC, Peres GP, Ferraz JG, Matos AF de M, Zöllner MAS da C. Prevalência de HIV em mulheres: uma análise epidemiológica dos últimos 10 anos no Brasil. Braz J Infect Dis. 2022;26(1). https://www.bjid.org.br/pt-prevalencia-de-hiv-em-mulheres-articulo-S141386702100333 Doi: https://doi.org/10.1016/j.bjid.2021.101864.
Cobo B, Cruz C, Dick PC. Desigualdades de gênero e raciais no acesso e uso dos serviços de atenção primária à saúde no Brasil. Rev Ciênc Saúde Col. 2021;26(9):4021-32. Doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232021269
Garcia S, Souza FM de. Vulnerabilidades ao HIV/aids no contexto brasileiro: iniquidades de gênero, raça e geração. Saúde Soc. 2010;19:9-20. https://www.scielo.br/j/sausoc/a/jGCLV8Ms8gfv3DDwCpj7k3x/ Doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000600003.
Lins MEVS, Jesus JB de, Oliveira JF de, Rêgo GG, Matos AVM de, Wanderley NB, et al. Perfil epidemiológico de óbitos por HIV/AIDS na região Nordeste do Brasil utilizando dados do sistema de informação de saúde do DATASUS. Braz J Rev Health. 2019;2(4):2965-73. https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/ Doi: https://doi.org/10.34119/bjhrv2n4-061.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2022. Rio de Janeiro: IBGE; 2022.https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/22827-censo-demografico-2022.html
Tavares MPM, Souza RF, Tavares APM, Vilela MFC, Souza VF, Fontana AP, et al. Perfil epidemiológico da AIDS e infecção por HIV no Brasil: Revisão bibliográfica. Braz J Rev Health. 2021;4(1):786-90. https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJ Doi: https://doi.org/10.34119/bjhrv4n1-068.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Yara Rebeca Araújo dos Santos, Marco Augusto Fernandes, Clara Embiruçu Jorge Souza, Bruna Kerollyn Martins Timoteo, Flávia Pereira Silveira , Monique de Melo Lobo, Gabriela da Mota de Castro, Gleide Glícia Gama

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.