Perfil epidemiológico dos óbitos por infarto agudo do miocárdio (iam) no Estado do Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i3.esp.e-236249Palavras-chave:
DATASUS, Estado do Tocantins, Infarto Agudo do MiocárdioResumo
Introdução: As doenças cardiovasculares são responsáveis por uma significativa parcela das mortes em todo o mundo. No Brasil, o infarto agudo do miocárdio (IAM) é a principal causa de óbitos, sobretudo, devido à urgência de intervenções imediatas e ao tratamento medicamentoso, que nem sempre estão disponíveis. O objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico dos casos de infarto agudo do miocárdio no estado do Tocantins no período de janeiro de 2020 a maio de 2024. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, transversal, do tipo epidemiológico, por meio da base de dados DATASUS. Nessa plataforma foram coletadas informações sobre a quantidade de óbitos, cor e raça, sexo e faixa etária, durante o período dos últimos quatro anos (2020-2024) no Estado do Tocantins, região Norte do País. Para a análise, foram construídos tabelas e gráficos, a fim de compilar e organizar os dados sistematicamente. Resultados: O número de óbitos por infarto agudo do miocárdio foi de 246, sendo que 146 foram mortes do gênero masculino. Além disso, a tabela de óbitos por idade mostrou que o número de infartos foi maior no grupo de 80 anos ou mais, e em relação à cor e raça, a parda representou o maior quantitativo, com 231 casos. Estudos realizados no Estado do Tocantins confirmam os maiores índices de infarto agudo do miocárdio entre os grupos masculino e pardo. No quesito idade o maior número de internados estava na faixa etária de 60 a 69 anos, no entanto, em relação ao número de óbitos morreram mais indivíduos entre 70 a 79 anos. Ademais, a cidade de Palmas liderou com o maior número de óbitos nas pesquisas por infarto agudo do miocárdio, seguida de Araguaína, Paraíso e Augustinópolis. Conclusão: O perfil epidemiológico de óbitos por infarto agudo do miocárdio entre janeiro de 2020 e maio de 2024 no estado do Tocantins apresentou maior prevalência no sexo masculino, no intervalo de idade entre 60 e 69 anos e com maior incidência em pessoas pardas. Realizar levantamentos epidemiológicos como esses são importantes para melhorar os índices de saúde pública das populações, sobretudo em regiões ainda negligências, como o Norte do País.
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