BIOMARCADORES PARA DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DE DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i3.esp.e-236262

Palavras-chave:

Proteínas plasmáticas, Patologias neurológicas, Neurodegenerações

Resumo

Introdução: Com o aumento da expectativa de vida e do percentual de idosos no país, também está crescendo a taxa de doenças neurodegenerativas. Doença de Alzheimer (DA), Doença de Parkinson (DP), Esclerose Múltipla (EM), Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e Doença de Huntington (DH) estão entre essas principais patologias, que acarretam perda de qualidade de vida, custos de tratamento e mortalidade. Sendo assim, pesquisas em torno de biomarcadores que ofereçam formas de diagnóstico precoce e melhor avaliação de prognóstico surgem como solução para retardar e evitar sequelas graves trazidas pela história natural dessas doenças. Objetivos: Avaliar os principais biomarcadores com potencial no diagnóstico precoce e na avaliação do prognóstico de doenças neurodegenerativas. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, através de estudo exploratório e descritivo. As plataformas de dados utilizadas foram SciELO, PubMed e UpToDate. A pesquisa adotou os seguintes critérios de inclusão: estudos disponíveis virtualmente, escritos em português, inglês ou espanhol, de acesso gratuito, na íntegra e publicados entre 2018 e 2023, localizados através dos descritores “biomarcadores” e “doenças neurodegenerativas” combinados, e que abordassem o objetivo do estudo. Foram excluídas as pesquisas que não atendiam a esses requisitos. Resultados: A combinação de medições de A?42, Tau e p-Tau, junto com novos biomarcadores plasmáticos, como p-Tau181 e NfL, oferece potencial para diagnósticos mais precoces e precisos na DA. Para a DP, ?-sinucleína e DJ-1 emergem como promissores indicadores diagnósticos, especialmente nos estágios iniciais da doença, e técnicas como biópsia de pele e ensaios de amplificação de sementes de ?-sinucleína abrem novas possibilidades. Na EM, biomarcadores no líquido cefalorraquidiano, como bandas oligoclonais e neurofilamentos de cadeia leve demonstraram eficácia diagnóstica, enquanto CXCL13, adiponectina e irisina oferecem potencial. Em ELA e DH, biomarcadores no LCR, como neurofilamentos e huntingtina mutada, respectivamente, são marcadores preditivos das doenças. Conclusão: Os biomarcadores demonstraram eficiência no diagnóstico e prognóstico de doenças neurodegenerativas, mas sua aplicação clínica enfrenta desafios devido à variabilidade dos estudos e à necessidade de maior sensibilidade e especificidade, devendo haver continuidade e aprimoramento nas pesquisas.

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Biografia do Autor

  • Isadora Ribeiro Gonçalves , Centro Universitário de Valença, Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente).

  • Juliana Fernandes Barros Guimarães , Centro Universitário de Valença, Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente). 

  • Lucas Bicalho Teixeira , Centro Universitário de Valença, Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

    Graduando em Medicina (Discente). 

  • Thiago da Silva Cambraia , Centro Universitário de Valença, Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

    Graduando em Medicina (Discente). 

  • Anna Esther Lopes Silva , Centro Universitário de Valença, Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente). 

  • Beatriz Domingos Guttierres, Centro Universitário de Valença, Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente).

Referências

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Publicado

2025-05-08

Como Citar

Gonçalves , I. R. ., Guimarães , J. F. B. ., Teixeira , L. B. ., Cambraia , T. da S. ., Silva , A. E. L. ., & Guttierres, B. D. (2025). BIOMARCADORES PARA DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DE DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista De Medicina, 104(3.esp.), e-236262. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i3.esp.e-236262