Disparidades Regionais e Etárias na Mortalidade por Imunodeficiência Comum Variável no Brasil: Uma Análise de 2012 a 2022

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i3.esp.e-236360

Palavras-chave:

Imunologia, Mortalidade, Imunodeficiência Comum Variável, Brasil, Epidemiologia

Resumo

Introdução: A Imunodeficiência Comum Variável (CVID) é uma imunodeficiência primária, causada por uma ou mais mutações nos genes relacionados ao sistema imunológico. É a imunodeficiência sintomática mais comum e a segunda mais comum considerando o número absoluto de casos. Essa patologia tem importante repercussão clínica, podendo manifestar-se pela ocorrência de doenças infecciosas do sistema respiratório, gastrointestinal e articular, neoplasias, alterações imunológicas e distúrbios digestivos. Considerando a potencial gravidade da doença e o conhecimento limitado acerca da epidemiologia no país, este estudo objetiva analisar o perfil de mortalidade dos casos por Imunodeficiência Comum Variável no Brasil no período de 2012 a 2022. Métodos: Estudo ecológico transversal descritivo produzido a partir de dados referentes à Mortalidade Geral por Imunodeficiência Comum Variável, no Brasil, entre os anos de 2012 e 2022, disponíveis na plataforma DATASUS. Foram coletadas as variáveis óbitos por residência, sexo, idade e cor/raça para análise de prevalência da mortalidade por região, categorias e ano. Resultados: O Brasil registrou 91 óbitos no período de 2012 a 2022. A região Sudeste registrou 46,2% dos óbitos, seguida da Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. A faixa etária com maior número de óbitos no período foi de 30 a 39 anos. Sobre a prevalência de óbitos quanto ao sexo registrou-se 50,5% do masculino e 49,5% do feminino. A raça/cor branca registrou 64,8% dos óbitos, seguida da parda preta e amarela. O período revelou expressivo aumento de óbitos entre 2012 a 2014, com pequenas variações de queda e aumento entre 2014 e 2019. Registrou-se queda brusca do número de óbitos em 2020, linearidade em 2021, mas grande aumento em 2022. Conclusão: Observa-se prevalência em número de óbitos na Região Sudeste; em adultos jovens e idosos; indivíduos de pele branca e sexo masculino. Ao longo do período estudado foi observada variação de aumento e queda do número de óbitos.

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Biografia do Autor

  • Erionayde Marinho Lucena , União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), Lauro de Freitas - BA. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente). 

  • Yara Rebeca Araújo dos Santos, União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), Lauro de Freitas - BA. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente). 

  • Maria Beatriz Neves Pereira, União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), Lauro de Freitas - BA. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente). 

  • Marília Dias Bezerra Santos, União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), Lauro de Freitas - BA. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente). 

  • Emanuelle da Silva Matheus, União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), Lauro de Freitas - BA. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente). 

  • Tiago Landim d'Avila, União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME)

    Doutor em ciências da saúde pela UFBA (2019); Mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa pelo Centro de Pesquisa Gonçalo Muniz (2011), Especialista em Metodologia do Ensino Superior pelas Faculdades Integradas de Jequié, (2009) e Graduado em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (2007), docente do Centro Universitário UNIME, Lauro de Freitas, Bahia, Brasil. (Docente). 

Referências

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Publicado

2025-05-12

Como Citar

Lucena , E. M. ., Santos, Y. R. . A. dos ., Pereira, M. B. N. ., Santos, M. D. B., Matheus, E. da S., & Landim d'Avila, T. (2025). Disparidades Regionais e Etárias na Mortalidade por Imunodeficiência Comum Variável no Brasil: Uma Análise de 2012 a 2022. Revista De Medicina, 104(3.esp.), e-236360. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i3.esp.e-236360