Fisiopatologia do sono: quais fatores desencadeantes?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i3.esp.e-236379Palavras-chave:
Transtornos do sono, Higiene do sono, Distúrbios do sonoResumo
Introdução: A qualidade do sono é essencial para o funcionamento neurocomportamental e o equilíbrio do sistema imune, ajudando a prevenir doenças oportunistas. Distúrbios do sono, como insônia, síndrome das pernas inquietas e apneia, podem prejudicar a concentração e aprendizado, também afeta negativamente as atividades sociais e aumenta o risco de mortalidade. Objetivo: O presente trabalho objetiva elucidar os principais fatores desencadeantes da má higiene do sono. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa com abordagem qualitativa. A busca foi realizada nas bases de dados Scielo, BVS e Pubmed, utilizando os termos "Sleep disorders", "Sleep hygiene" e "Transtornos de sono". Foram considerados apenas artigos publicados nos últimos cinco anos, entre 2019 e 2023, e nos idiomas inglês e português. Resultados e discussões: Foram encontrados 40 artigos, dos quais 11 foram selecionados após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. O sono é um estado vital e complexo que se alterna com períodos de vigília, sendo regulado por variações hormonais e neurais. Tal processo é essencial para funções como a consolidação da memória, termorregulação, conservação e restauração de energia. Dessa forma, distúrbios do sono podem provocar mudanças no funcionamento físico, psicológico e social, comprometendo a qualidade de vida. Dentre os problemas mais comuns destacados nas pesquisas, as dificuldades para adormecer, manter o sono durante a noite e a sensação de que raramente ou nunca acordarem se sentindo revigoradas são as que mais se destacam. Segundo levantamento realizado pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), ser do sexo feminino, envelhecer, apresentar estilo de vida com comportamentos de risco, excesso de peso e hipertensão arterial elevam as chances de desenvolver distúrbios no sono. No entanto, estudos indicam que os fatores associados variam conforme a população analisada. A qualidade do sono é passível de alterações devido à automedicação, depressão, fadiga e ainda distúrbios respiratórios. Assim, a interação de medidas farmacológicas e não farmacológicas faz-se essencial para o controle das fisiopatologias, as quais quando não tratadas agravam condições de saúde preexistentes. Conclusão: Constata-se que o sono necessita de cuidados, haja vista sua relevante função na recuperação de débito energético e na restauração física e mental, sendo, portanto, importante para manutenção da homeostase e das condições fisiológicas do ser humano.
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