PERSPECTIVAS CLÍNICAS NO TRATAMENTO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i3.esp.e-236383Palavras-chave:
Clínica, Acidente Vascular Cerebral, Fibrilação atrialResumo
INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia cardíaca prevalente em populações mais velhas, associada a graves riscos, como acidente vascular cerebral (AVC) e mortalidade aumentada. O tratamento da FA envolve estratégias que visam controlar a frequência cardíaca, restaurar o ritmo sinusal e prevenir complicações tromboembólicas. OBJETIVO: O estudo visa explorar as abordagens atuais para o manejo da FA, revisando intervenções farmacológicas e não farmacológicas, além de destacar a importância dos cuidados multidisciplinares no tratamento. METODOLOGIA: Foi conduzida uma revisão de literatura com base em estudos publicados entre 2010 e 2024 nas bases de dados PubMed e SciELO. Os critérios de inclusão envolveram estudos que analisam estratégias terapêuticas na FA, com foco em controle de ritmo e frequência, além de intervenções como ablação por cateter. RESULTADOS: O controle da frequência cardíaca, frequentemente realizado com betabloqueadores, demonstrou eficácia na redução de sintomas, especialmente em pacientes com disfunção ventricular. A ablação por cateter emergiu como uma intervenção promissora, principalmente para aqueles com FA paroxística ou persistente, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, o uso de anticoagulantes orais diretos foi destacado pela sua eficácia na prevenção de AVCs e pela simplicidade no manejo em comparação com anticoagulantes tradicionais. O estudo reforça a necessidade de um cuidado multidisciplinar para otimizar os desfechos clínicos, mostrando que a integração de profissionais de saúde reduz hospitalizações e mortalidade. CONCLUSÃO: O manejo da FA deve ser individualizado, levando em conta as características clínicas do paciente e combinando terapias farmacológicas e intervencionistas, como a ablação por cateter, para manter o ritmo sinusal. O cuidado multidisciplinar é essencial para garantir um tratamento eficaz, que não apenas trate a condição, mas também melhore a qualidade de vida e minimize riscos a longo prazo.
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