LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DA DOENÇA FALCIFORME NO NORTE DO BRASIL: INCIDÊNCIA E MORTALIDADE.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i3.esp.e-236390

Palavras-chave:

Saúde Pública, Levantamento epidemiológico, Doença falciforme

Resumo

Introdução: A Doença Falciforme (DF) é caracterizada por sua hereditariedade e por uma mutação no gene  regulador  da  síntese  de  Hemoglobina  A,  o que origina  a  mutante  Hemoglobina  S (HbS), e acomete principalmente a população negra. Em indivíduos que apresentam homozigose (SS), a DF se expressa de modo severo, com manifestações clínicas multissistêmicas. Já em  indivíduos heterozigóticos, tem-se o traço da DF e não a doença em si, o que determina a ausência de sintomas. No Brasil, o diagnóstico da Doença Falciforme é feito através do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que tem como principal ferramenta o “teste do pezinho”. Objetivo: Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi realizar um levantamento epidemiológico da Doença Falciforme na Região Norte do Brasil de 2014 a 2020. Metodologia: Para a coleta dos dados, foi utilizado o banco de dados do SUS, o DATASUS, e o Boletim Epidemiológico da Saúde da População Negra, publicado em outubro de 2023. Foi coletado as taxas numéricas de mortalidade para a Região Norte  por DF de 2014 a 2020, bem como as taxas numéricas de incidência da doença nos estados nortistas. Em seguida, os dados foram analisados e interpretados, de modo a permitir uma comparação no decorrer dos anos. Resultados e discussões: Na Região Norte, a incidência da DF  a cada 10 mil nascidos vivos, de 2014 a 2020, foi de - aproximadamente - 14,96. Ademais, a incidência do  traço falciforme a cada 100 nascidos vivos, no mesmo período, foi de - aproximadamente - 11,29. Quanto à mortalidade, 210 pessoas acometidas pela DF foram a óbito de 2014 a 2020 no Norte do Brasil. Conclusão: Constata-se que a DF é uma doença genética com prevalência nas regiões norte e nordeste e que afeta mais pretos e pardos, consequentemente, levando a maior concentração de números de óbitos nesses indivíduos. Ademais, essa doença precisa de um diagnóstico precoce, seguindo as diretrizes do SUS, a fim de que ocorra o manejo adequado dos pacientes, reduzindo os óbitos e aumentando a qualidade de vida dessas pessoas.

 

 

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Biografia do Autor

  • Daíse Moreira dos Reis, Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS), TO. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente). 

  • Geovana Medeiros Chaves de Sousa, Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS), TO. Brasil.

    Graduanda em Medicina (Discente). 

  • Maiara Bernardes Marques , Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS), TO. Brasil.

    Doutora em Ciências Fisiológicas (Docente).

Referências

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Publicado

2025-05-13

Como Citar

Reis, D. M. dos ., Sousa, G. M. C. de ., & Marques , M. B. . (2025). LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DA DOENÇA FALCIFORME NO NORTE DO BRASIL: INCIDÊNCIA E MORTALIDADE. Revista De Medicina, 104(3.esp.), e-236390. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v104i3.esp.e-236390