Tratamento da tireotoxicose e do carcinoma da tireóide pelo iôdo radioativo

Autores

  • Nelson Carvalho Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v44i1p1-8

Resumo

O autor expõe as múltiplas vantagens do tratamento da tireotoxicose pelo iodo radioativo.
A simplicidade, a segurança, a eficiência e ausência de complicações tornam
o I o tratamento de escolha da tireotoxicose, em pacientes acima de 35 anos de idade e naqueles que recidivaram após a operação.
As conclusões a que chega sobre o emprego do I nos cânceres da tireóide são: 1) O rádio-iôdo ajuda no diagnóstico dos cânceres tireóideos, localizando as zonas suspeitas, guiando a biopsia, permitindo em certos casos o diagnóstico precoce numa fase em que ainda não existem sinais clínicos suspeitos. 2) A seleção dos cânceres suscetíveis de serem tratados pelo iodo radioativo é difícil. 3) Somente podem ser tratados os cânceres primitivos e as metástases que fixarem o iodo em doses suficientes. 4) Só devem ser tratados pelo I131 os casos contra-indicados para a cirurgia.

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Biografia do Autor

  • Nelson Carvalho, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Assistente da Secção de Radioterapia e Radioisotopia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

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Publicado

1960-02-05

Edição

Seção

Não definida

Como Citar

Carvalho, N. (1960). Tratamento da tireotoxicose e do carcinoma da tireóide pelo iôdo radioativo. Revista De Medicina, 44(1), 1-8. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v44i1p1-8