Breve história da estereotaxia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v83i1-2p50-53Palavras-chave:
Crânio/cirurgia, Técnicas estereotáxicas/história, Técnicas estereotáxicas/utilização, Procedimentos neurocirúrgicos/métodos, Procedimentos neurocirúrgicos/instrumentação.Resumo
Este é um artigo ilustrativo sobre o desenvolvimento dos aparelhos estereotáxicos desde os modelos aplicados a pesquisa anatômicas em animais até os dias de hoje. Houve
uma evolução extraordinária com simplificação dos aparelhos para aumentar a praticidade dos procedimentos, no entanto manteve-se o conceito inicial da localização milimétrica
tridimensional no encéfalo. Os referenciais deixaram de ser as proeminências ósseas cranianas e passaram a ser estruturas encefálicas que podiam ser correlacionadas aos atlas encefálicos, aumentando a precisão dos procedimentos. Atualmente técnicas de neuroimagem como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética trazem características tridimensionais do encéfalo de cada indivíduo e podem ser fundidas aos atlas conformacionais com auxílio da computação gráfica, aumentando a segurança e a melhoria dos resultados de forma menos invasiva.