Fisiopatologia, avaliação e tratamento da disfunção erétil: artigo de revisão

Autores

  • Andrey Biff Sarris Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Maki Caroline Nakamura Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Luiz Gustavo Rachid Fernandes Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Rodrigo Luiz Staichak Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Alisson Ferreira Pupulim Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Bernardo Passos Sobreiro Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Departamento de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v95i1p18-29

Palavras-chave:

Disfunção erétil/fisiopatologia, Diabetes mellitus, Hipertensão, Fatores de risco, Literatura de revisão como assunto.

Resumo

A disfunção erétil (DE) é a incapacidade recorrente de obter e manter uma ereção que permita atividade sexual satisfatória, sendo a disfunção sexual que mais afeta os homens no envelhecimento. Estima-se que 50% dos homens acima de 40 anos apresentem essa disfunção. Como a prevalência é expressiva, torna-se necessária a realização de uma revisão da literatura sobre epidemiologia, fisiopatologia e tratamento acerca da DE, com o intuito de melhor compreensão da doença. A ereção é dependente de vários fatores como o relaxamento do músculo liso do corpo cavernoso, o aumento do fluxo arterial e a restrição do fluxo venoso de saída. Esses mecanismos podem estar prejudicados em várias doenças, sendo que, em alguns casos, a DE pode ser considerada como marcador precoce de problemas mais graves. Essa disfunção sexual apresenta várias etiologias: vascular, endócrina, neurológica, psicológica/psiquiátrica e relacionada às drogas ou às intervenções cirúrgicas. O próprio tratamento de algumas doenças de base pode ser a causa ou o agravamento da DE, como alguns anti-hipertensivos e antidepressivos. A principal explicação para a DE é a redução da disponibilidade de óxido nítrico, um importante vasodilatador. Contudo, fazem também parte de sua fisiopatologia a obstrução mecânica dos vasos sanguíneos e problemas de transmissão de estímulos neurológicos. A DE é primeiramente avaliada pelo método clínico, mas existem instrumentos avaliativos multidimensionais, sendo o Índice Internacional de Função Erétil considerado o padrão-ouro. O tratamento pontual para esta doença deve ser fundado na sua etiologia. Existem várias linhas de tratamento, sendo os inibidores da fosfodiesterase-5 e a psicoterapia (para DE psicogênica ou mista) os de primeira escolha, associados ou não à reposição de testosterona. Como segunda-linha, tem-se a injeção intracavernosa de substâncias vasoativas. Caso essas terapias não produzam resultado, a prótese peniana pode ser indicada.

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Biografia do Autor

  • Andrey Biff Sarris, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
    Graduando em Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • Maki Caroline Nakamura, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

    Graduanda em Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). 

  • Luiz Gustavo Rachid Fernandes, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
    Graduando em Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • Rodrigo Luiz Staichak, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
    Graduando em Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • Alisson Ferreira Pupulim, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
    Graduanda em Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • Bernardo Passos Sobreiro, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Departamento de Medicina

    Médico Urologista e Professor Adjunto de Urologia do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Email: .

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Publicado

2016-07-21

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

Sarris, A. B., Nakamura, M. C., Fernandes, L. G. R., Staichak, R. L., Pupulim, A. F., & Sobreiro, B. P. (2016). Fisiopatologia, avaliação e tratamento da disfunção erétil: artigo de revisão. Revista De Medicina, 95(1), 18-29. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v95i1p18-29