Rolezinhos: Marcas, consumo e segregação no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2446-7693i1p1-21Palavras-chave:
rolezinho, segregação, Consumo, marcas, protestos.Resumo
No início de 2014, o fenômeno conhecido como rolezinho ganhou ampla visibilidade nacional e internacional. Trata-se de adolescentes das periferias urbanas que se reúnem em grande número para passear nos shopping centers de suas cidades. O evento causou apreensão nos frequentadores e fez com que alguns proprietários dos estabelecimentos conseguissem o direito na justiça de proibir a realização dos rolezinhos, barrando o acesso dos jovens. Desde então, emergiu um amplo debate sobre segregação na sociedade brasileira. Com base em uma pesquisa etnográfica sobre consumo popular com jovens da periferia de Porto Alegre, o artigo analisa o fenômeno dos rolezinhos, abordando suas dimensões locais, nacionais e globais. Levando em consideração o atual momento brasileiro, que versa sobre políticas de ascensão social via consumo e sobre uma onda de protestos de inquietação social, argumentamos que os rolezinhos estão se modificando e encontrando diversas formas de discutir e realizar política cotidiana no âmago de uma sociedade segregada.Downloads
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Publicado
2014-06-25
Edição
Seção
DOSSIÊ SOBRE CULTURA POPULAR URBANA
Licença
Copyright (c) 2014 Revista Estudos Culturais
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Como Citar
Rolezinhos: Marcas, consumo e segregação no Brasil. (2014). Revista Estudos Culturais, 1(1), 1-21. https://doi.org/10.11606/issn.2446-7693i1p1-21