“A Civilização da Mandioca”
a alimentação do amazônida ressignificada pela ciência da nutrição
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i2p115Palavras-chave:
História da alimentação, História da FAO no Brasil, História da AmazôniaResumo
Desde o século XVIII, a mandioca, seu método de plantação (coivara) e seu papel na dieta local têm sido criticados por viajantes e cronistas que estiveram pela região amazônica. De forma geral, era reconhecida sua importância na alimentação dos amazônidas, mas seu uso excessivo teria como consequência a “monotonia alimentar” da Amazônia. Esta comunicação pretende trazer reflexões sobre os usos e “abusos” da mandioca em escritos dos séculos XVIII ao XX, problematizando o enquadramento do tubérculo pela nutrição do pós-Segunda Guerra Mundial. A partir da institucionalização e do desenvolvimento da nutrição nos anos 1940, a mandioca sofreu diversos estudos e análises, sendo considerada, em alguns casos, um elemento que impediria o desenvolvimento da “civilização” da Amazônia. Além disso, serão expostas ações de organizações nacionais e internacionais na região que tinham como prioridade a mudança na dieta local, com destaque para o Serviço de Saúde Pública e a Food and Agriculture Organization of the United Nation (FAO).
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