O alimento ingerido e comercializado
dieta e hábitos alimentares dos escravizados no Rio de Janeiro oitocentista (1800-1831)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i2p118Palavras-chave:
Escravidão, Rio de Janeiro, Alimentação, Dieta alimentarResumo
A presente comunicação busca analisar a dieta e os hábitos alimentares dos indivíduos pretos – cativos, livres e libertos – no Rio de Janeiro no início do século XIX, focalizando a construção dos hábitos alimentares e as dietas alimentares da população escrava e afrodescendente a partir do prisma analítico e cotidiano citadino. Com o intuito de analisar a base da dieta alimentar e seus impactos na vida desses indivíduos durante escravidão urbana carioca, pretende-se desvelar o cotidiano alimentar dessas populações negras no meio urbano carioca, a partir da investigação historiográfica sobre escravidão no Rio de Janeiro, junto à interpretação de fontes primárias como relatos dos viajantes acerca do cotidiano do império, os conjuntos documentais da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegações, localizados no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, consulta de teses médicas que retratam algumas enfermidade que acometiam os escravizados. Em paralelo a isso, uma análise sobre os insumos produzidos, comercializados e consumidos na cidade e os respectivos processos de abastecimento alimentar dos centros urbanos a partir da dinâmica de fornecimento de insumos alimentares do recôncavo fluminense. A hipótese proposta nesse projeto é que as opções alimentares disponíveis no ambiente urbano carioca e o cenário de carência de alguns tipos de alimentos junto ao quadro de desnutrição são postos-chaves para a compreensão dessa sociedade negra oitocentista, pois a partir da análise da dieta e de hábitos alimentares das populações escravizadas compreendem-se os impactos diretos nas relações sociais, econômicas, culturais e nutricionais.
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