A formação da gastronomia ítalo-paulistana

vestígios e histórias contadas

Autores

  • Camila de Meirelles Landi Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i2p199

Palavras-chave:

Gastronomia, Alimentação, História da alimentação e da gastronomia, Cozinha ítalo-paulistana, Imigração na cidade de São Paulo

Resumo

A presente pesquisa, ainda em andamento, busca investigar o hibridismo cultural na cozinha ítalo-paulistana. A cidade de São Paulo apresenta em seus traços históricos a marcante chegada de imigrantes de diversas etnias e nacionalidades entre meados do século XIX e o decorrer do século XX. A vinda dos imigrantes, unida às marcas anteriores de formação da cidade, deixou sequelas ligadas ao processo de adaptação da nova população que resultou em mudanças significativas no viver social, no modo de falar (sotaques), nos hábitos, na produção cultural e na alimentação da cidade. Esse mosaico de informações compõe as marcas da chegada dos imigrantes na então sociedade paulista do período das grandes levas até os atuais. Em um recorte entre os anos de 1880 e 1889, o Brasil registrou a entrada de 453.788 imigrantes, sendo que deles, 183.349 vieram para a cidade de São Paulo (40,1%). A mais representativa na cidade entre os anos de 1820 e 1972 advém da Itália, sendo a segunda maior leva de imigrantes no período. Dessa forma, nasce a necessidade de explorar o cenário paulistano, diante das mudanças gastronômicas presentes na cidade e de sua relevância no cenário gastronômico mundial, por meio da sociedade paulistana, dos imigrantes italianos dentro do cenário presente no período de recorte da pesquisa, investigando traços culturais e de que forma esses traços se encontraram e expressaram na cidade de São Paulo em forma de diálogo formando uma cozinha ítalo-paulistana, uma das mais presentes e aceitas na gastronomia da cidade. Suas histórias e vestígios encontrados, que dão base para um hibridismo cultural. Como método, utiliza-se a pesquisa documental e a bibliográfica. Espera-se, por fim, entender a formação da cozinha ítalo-paulistana para posteriores estudos das cozinhas presentes na cidade, que é um dos polos gastronômicos do Brasil e do mundo.

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Biografia do Autor

  • Camila de Meirelles Landi, Universidade Presbiteriana Mackenzie

    Doutoranda em Educação, Arte e História da Cultura e docente na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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Publicado

2019-12-01

Como Citar

Landi, C. de M. (2019). A formação da gastronomia ítalo-paulistana: vestígios e histórias contadas. Revista Ingesta, 1(2), 199. https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i2p199