A PRESERVAÇÃO DAS PALMEIRAS-IMPERIAIS DA PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO: UM QUADRO PAISAGÍSTICO MEMORÁVEL DA CIDADE DE SÃO PAULO

Autores

  • Raquel Dias de Aguiar Moraes Amaral Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT http://orcid.org/0000-0002-7953-9265
  • Joaquim Teotônio Cavalcanti Neto
  • Takashi Yojo
  • Sérgio Brazolin

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v2i11p13-32

Palavras-chave:

palmeira-imperial, Roystonea oleracea, patrimônio ambiental, estado fitossanitário, manejo integrado, risco de queda

Resumo

A manutenção das palmeiras e árvores localizadas nas áreas públicas, como em praças e calçadas, não é realizada preventivamente, ocasionando perdas vegetais, além do risco aos citadinos, devido à queda dos exemplares. Esta situação se agrava, quando envolve plantas pertencentes à vegetação significativa da cidade de São Paulo, como o renque de palmeiras-imperiais seculares com representatividade histórica na paisagem da Praça Ramos de Azevedo, no Vale do Anhangabaú em São Paulo, SP. Este trabalho apresenta os resultados do diagnóstico do estado geral, das condições fitossanitárias e do solo e da análise de risco de queda das palmeiras para realização do manejo e de sugestões para garantir a estabilidade estrutural dos exemplares. Das 25 palmeiras analisadas, 16 (64%) apresentaram ocorrência de cupins, brocas de madeira, fungos e/ou lagartas e seu estado geral se encontrava comprometido por cavidades, constrição do estipe e ações antrópicas, em 12 (48%) indivíduos. O manejo integrado das pragas e fungos foi realizado utilizando-se os controles biológicos, químicos e mecânicos para tratar a infestação dos organismos nas palmeiras. Para melhoria das condições do solo, utilizaram-se formulações indispensáveis para a nutrição das plantas, como os macro e micronutrientes e matéria orgânica. A adoção destes procedimentos contribuiu para a preservação e fortalecimento das palmeiras, as quais se mostraram saudáveis e viçosas. Três palmeiras foram classificadas quanto ao risco de queda com nível de prioridade alto, sendo que para uma delas, foi proposto o dimensionamento de uma estrutura metálica para se garantir a estabilidade estrutural da palmeira e evitar acidentes.

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Biografia do Autor

  • Raquel Dias de Aguiar Moraes Amaral, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT

    Pesquisadora do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, IPT.

  • Joaquim Teotônio Cavalcanti Neto
    Engenheiro Agrônomo e arborista Certificado pela International Society of Arboriculture, responsável pela empresa Plant Care, saúde de plantas.
  • Takashi Yojo
    Engenheiro Civil, Doutor em Engenharia Civil. Pesquisador do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis do IPT.
  • Sérgio Brazolin
    Biólogo, Doutor em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ESALQ, USP. Chefe do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis do IPT.

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Publicado

2016-04-05

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Moraes Amaral, R. D. de A., Cavalcanti Neto, J. T., Yojo, T., & Brazolin, S. (2016). A PRESERVAÇÃO DAS PALMEIRAS-IMPERIAIS DA PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO: UM QUADRO PAISAGÍSTICO MEMORÁVEL DA CIDADE DE SÃO PAULO. Revista LABVERDE, 2(11), 13-32. https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v2i11p13-32