CORREDOR PARQUE DA ÁGUA BRANCA – CANTAREIRA: O POTENCIAL DAS INFRAESTRUTURAS LINEARES NA CRIAÇÃO DE UM SISTEMA DE ÁREAS VERDES

Autores

  • Evy Hannes Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Sarah Suassuna Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v0i12p70-95

Palavras-chave:

mobilidade urbana, infraestrutura linear, corredores verdes, corredores ecológicos, Parque da Água Branca, Parque Estadual da Serra da Cantareira

Resumo

O presente artigo faz uma leitura sobre o desenvolvimento de sistemas de áreas verdes a partir do transporte público e das infraestruturas lineares no eixo da Trilha Norte/ Sul da cidade de São Paulo, entre o Parque da Água Branca e o Parque Estadual Serra da Cantareira.Para isso, foi feito um breve esclarecimento de conceitos e princípios relacionados a mobilidade urbana sustentável e as conexões ecológicas e paisagísticas entre espaços verdes. No que é pertinente ao tema mobilidade urbana sustentável, foram citados conceitos de Jeffrey Tumlin, do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento e de alguns estudos que analisam a utilização de áreas verdes em infraestruturas lineares. Em seguida, no que é pertinente ao tema conexão ecológica e paisagística entre espaços verdes, foram citados consagrados estudiosos dessas áreas, principalmente Jack Ahern e Richard Forman. Por fim, com embasamento, sobretudo nos conceitos desses teóricos e nas teorias de desenho ambiental discutidas durante o laboratório de Desenho Ambiental do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em 2016, foram propostas algumas diretrizes de projeto que possibilite uma ligação simples e eficaz do Parque da Água Branca a Serra da Cantareira.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Evy Hannes, Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
    Arquiteta e Urbanista graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2001)
    Especialista em Arquitetura da Paisagem e Desenho Ambiental –
    Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008)
    Mestranda em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP
  • Sarah Suassuna, Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
    Arquiteta e Urbanista graduada pela PUCCAMP (2008)
    Especialista em Design de Interiores- School of The Art Instittute of Chicago (2015)

Referências

AHERN, Jack. Greenways as a planning strategy. Elsevier: Landscape and urban planning, v.33, p131-155. 1995. Disponível em: <http://carmelacanzonieri.com/3740/readings/Greenways/greenways%20as%20planning%20strategy.pdf>. Acesso em: 06 maio 2016.

__________. Greenways as a planning strategy. In: FABOS, J.; AHERN, J.(ed.). Greenways: the beginning of na international movement, p.131-55. Amsterdam: Elsevier, 1996.

__________. Greenways in the USA: theory, trends and prospects. Amherst: University of Massachussets Press, 2003. Disponível em: < http://people.umass.edu/jfa/pdf/Greenways.pdf>. Acesso em: 07 maio 2016.

BONDAR, Camila S.; HANNES, Evy. Infraestrutura verde para o bairro do Mandaqui: possibilidade ou utopia? Revista Labverde: FAUUSP. São Paulo, n.9, p.30-52, dez. 2014.

CORAL, Elisa. Modelo de planejamento estratégico para a sustentabilidade empresarial. 2002. 282f. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis – SC, 2002.

DRAMSTAD, Wenche E.; OLSON, James D.; FORMAN, Richard T. T. Landscape Ecology Principles in Landscape Architecture and Land-Use Planning. Cambridge: Harvard University Graduate School of Design, Island Press and ASLA, 1996.

FERREIRA, José Carlos; MACHADO, João Reis. Infraestruturas verdes para um futuro urbano sustentável. O contributo da estrutura ecológica e dos corredores verdes. Revista Labverde: FAUUSP. São Paulo, n.1, p.69-90, out. 2010. Disponível em: <http://www.fau.usp.br/depprojeto/revistalabverde/edicoes/ed01.pdf>. Acesso em: 07 maio 2016.

FORMAN, Richard T. T. Land Mosaics: The Ecology of Landscapes and Regions. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.

FORMAN, Richard T. T.; GODRON, Michel. Landscape Ecology. New York: John Wiley& Sons, Inc., 1986.

FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Infraestrutura verde em São Paulo: O caso do corredor verde Ibirapuera - Villa Lobos. Revista Labverde: FAUUSP. São Paulo, n.1, p.134-154, out. 2010. Disponível em: <http://www.fau.usp.br/depprojeto/revistalabverde/edicoes/ed01.pdf>. Acesso em: Acesso em: 07 maio 2016.

FRISCHENBRUDER, Marisa T Mamede; PELLEGRINO, P. R. M. . Using greenways to reclaim nature in Brazilian cities. Landscape and Urban Planning, Holanda, v. 76, n.1-4, p. 67-78, 2006.

JORDÃO, Maria Aurélia da Silva Martins. Impacto da Urbanização nos Ecossistemas Representativos Locais de Áreas Verdes Essenciais para a Proteção dos Recursos Hídricos – Parque da Água Branca. São Paulo: Monografia (MBA em Gestão Ambiental e Especialização lato sensu) - PROENCO Brasil Ltda, 2007. 66p.

KIHSLINGER, Rebecca; WILKINSON, Jessica; MCELFISH, James. Corredores de biodiversidade. In: FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto Alegre: Bookman, 2013. Pags. 112-117.

INSTITUTO DE ENGENHARIA (São Paulo). Do outro lado do rio: as ideias do passado para recuperar o rio Tietê, em São Paulo. Disponível em: < http://www.institutodeengenharia.org.br/site/noticias/print/id_sessao/4/id_noticia/8009>. Acesso em: 15 maio 2016.

INSTITUTO DE POLÍTICAS DE TRANSPORTE E DESENVOLVIMENTO – IPTD. Desestímulo ao uso do Automóvel. Disponível em <http://itdpbrasil.org.br/o-que-fazemos/desestimulo-ao-automovel/> Acesso em: mai. 2016

LITTLE, Charles E. Greenways for America: Creating the North America landscape. Baltimore: Johns Hopkins. University Press, 1990.

MORON D, SKORKA P, LENDA M, ROZEJ-Pabijan E, WANTUCH M, KAJZER-BonkJ, et al. Railway embankments as new habitat for pollinators in na agricultural landscape. PLoS One. 2014; n. 9: e101297.

NAIMAN, Robert J.; DÉCAMPS, Henri; POLLOCK, Michael.

The Role of Riparian Corridors in Maintaining Regional Biodiversity. Ecological Aplications. Vol. 3, p. 209-212, 1993. Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/1941822?seq=1#page_scan_tab_contents>. Acesso em: 05 maio 2016.

RODRIGES, Paulo Roberto Ambrosio. Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil. Brasil: ADUANEIRAS, 2007. 248p.

ROWE, Peter. Os resultados e a história do projeto de restauração do Cheonggyecheon, em Seul, que derrubou uma via expressa elevada e propôs um espaço de lazer em torno ao córrego. Revista AU: PINI. São Paulo, edição 234, out. 2013. Disponível em: <http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/234/restauracao-do-cheonggyecheon-seul-coreia-do-sul-296126-1.aspx> Acesso em: 15 maio 2016.

SEARNS, Robert M. The evolution of greenways as an adaptative urban landscape form. Elsevier: Landscape and urban planning, v.33, p65-80. 1995. Disponível em: < http://carmelacanzonieri.com/3740/readings/Greenways/evolution%20of%20greenways.pdf>. Acesso em: 07 maio 2016.

TUMLIN, Jeffrey. Sustainable Transportation Planning. WILEY, 2011. 320p

Downloads

Publicado

2016-10-11

Como Citar

Hannes, E., & Suassuna, S. (2016). CORREDOR PARQUE DA ÁGUA BRANCA – CANTAREIRA: O POTENCIAL DAS INFRAESTRUTURAS LINEARES NA CRIAÇÃO DE UM SISTEMA DE ÁREAS VERDES. Revista LABVERDE, 12, 70-95. https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v0i12p70-95