O papel das comunidades para a construção de cidades resilientes: o caso do Jardim de chuva do Largo das Araucárias, Pinheiros-SP
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.labverde.2020.171431Palavras-chave:
Cidades resilientes, Cidades biofílicas, Comunidades, Jardim de chuva, Largo das AraucáriasResumo
Atualmente a maioria dos grandes centros urbanos, a exemplo da cidade de São Paulo, têm enfrentado desafios como enchentes recorrentes, aumento das ilhas de calor, contaminação do solo, desigualdade social, dentre outros, os quais resultam da somatória da história local aos crescentes efeitos das Mudanças Climáticas, fazendo com que cidades e seus habitantes experienciem seus limites físicos e anímicos, colocando à prova suas capacidades de resiliência. Frente a esta realidade, nascem novas formas de se pensar e construir as cidades, como o conceito de biofilia, e também de reivindicação, com crescente participação dos moradores, os quais respondem aos desafios através de intervenções urbanísticas que transformam significativamente a paisagem e a dinâmica local. Assim, este artigo tem como objetivo analisar o papel de intervenções paisagísticas originárias de coletivos e comunidades locais para construção de cidades resilientes. E ao trazer uma análise do Largo das Araucárias, faz ainda um paralelo com o conceito de cidades biofílicas.
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