En busca del tiempo perdido. De la “fotografía monumento” a los primeros ensayos de movimiento
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-4077.v1i2p18-43Palavras-chave:
Pré-cinemas, Ensaios de movimento, Fotografia panorâmica, Múltipla exposição, MultifotografiaResumo
Entre a segunda metade do século XIX e os primeiros anos do século XX, os sucessivos desenvolvimentos no campo da tecnologia pareciam fazer do movimento uma espécie de condição fundamental de todas as artes. De fato, esse período foi caracterizado por uma crescente proliferação de dispositivos ópticos e por uma profunda mudança na concepção do movimento físico e na natureza da percepção, que produziu um forte impacto no panorama cultural do Ocidente. Neste trabalho estudaremos uma série de técnicas e procedimentos de base fotográfica que, na segunda metade do século XIX, serviram para transmitir a ideia de mobilidade numa única imagem fixa. Tentaremos destacar como a reprodução do movimento e a vontade de representar o fluxo do tempo não eram prerrogativas do cinema, mas já apareciam pré-anunciados em toda uma série de técnicas e formatos tão heterogêneos como exposição múltipla, multifotografia ou fotografia panorâmica, entre outros. Dado que este ensaio está inserido em uma investigação mais ampla que aborda as múltiplas relações que vinculavam fotografia e cinema na Argentina no final do século XIX e início do XX, o foco deste trabalho se refere sobretudo à iconografia produzida ou circulada neste contexto espaço-temporal particular.Entre a segunda metade do século XIX e os primeiros anos do século XX, os sucessivos desenvolvimentos no campo da tecnologia pareciam fazer do movimento uma espécie de condição fundamental de todas as artes. De fato, esse período foi caracterizado por uma crescente proliferação de dispositivos ópticos e por uma profunda mudança na concepção do movimento físico e na natureza da percepção, que produziu um forte impacto no panorama cultural do Ocidente. Neste trabalho estudaremos uma série de técnicas e procedimentos de base fotográfica que, na segunda metade do século XIX, serviram para transmitir a ideia de mobilidade numa única imagem fixa. Tentaremos destacar como a reprodução do movimento e a vontade de representar o fluxo do tempo não eram prerrogativas do cinema, mas já apareciam pré-anunciados em toda uma série de técnicas e formatos tão heterogêneos como exposição múltipla, multifotografia ou fotografia panorâmica, entre outros. Dado que este ensaio está inserido em uma investigação mais ampla que aborda as múltiplas relações que vinculavam fotografia e cinema na Argentina no final do século XIX e início do XX, o foco deste trabalho se refere sobretudo à iconografia produzida ou circulada neste contexto espaço-temporal particular.
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