Já visto jamais visto?

Authors

  • Andrea Tonacci Sem registro de afiliação

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-4077.v3i5p12-14

Keywords:

Found footage, Cinema experimental, Andrea Tonacci, Temporalidade audiovisual

Abstract

Imagens filmadas e esquecidas, abandonadas, perdidas, escondidas, quando encontradas, parecem permanências no tempo revelando a impermanência de tudo, passado, presente, fugazes de um momento, são como alteridades que emergem de outros tempos e lugares distantes e desconhecidos, nunca vistos nem lembrados, paisagens, pessoas, movimentos, que são como vazios pedindo sentimentos. Olhamos a aparência, o aspecto, sem percebermos ainda sentido apesar da intenção do olhar que as materializou, e eis que nos invadem como um devir memória de um passado até então ausente.

 

Author Biography

  • Andrea Tonacci, Sem registro de afiliação

    Nasceu em Roma em 1944 e em 1953 mudou-se para São Paulo. Foi um dos primeiros a usar vídeo portátil no Brasil. Em 1978 recebeu bolsa da Fundação Guggenheim, e até 1984 documentou a resistência social indígena nas Américas e a utilização de mídias audiovisuais pelos índios. Desde 1965, realizou, entre outros filmes, Bang Bang (1970), Óculos para ver pensamentos (1994), Serras da desordem (2005) e Já visto jamais visto (2013).

Published

2014-04-29