Construindo arranjos com tríades ao piano durante a pandemia: relato de interação musical informal via aplicativo de mensagens instantâneas a partir de uma perspectiva neurocientífica
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v21i1.180590Palavras-chave:
Pandemia, Neurociências, Habilidades funcionais, Arranjo, TecladoResumo
Este trabalho é um estudo de caso, embasado na neurociência, a respeito de um processo de orientação musical remoto com uma estudante iniciante autodidata de piano na cidade de Recife (PE), utilizando um aplicativo de mensagens instantâneas (Whatsapp) durante a pandemia do CODIV-19, no qual foram propostas atividades de arranjo. O objetivo foi investigar as modificações que o processo produziu no fazer musical da estudante. Os dados foram recolhidos a partir dos dados retirados do histórico do aplicativo (texto e arquivos de mídia). Os resultados alcançados demonstram que o processo foi positivo para desenvolvimento da estudante. O uso do Whatsapp como meio de comunicação e do arranjo como ferramenta pedagógica permitiram comportamentos relevantes nos campos da autonomia, motivação e metacognição.
Downloads
Referências
GLOBAL monitoring of school closures caused by COVID-19. UNESCO (2020). Disponível em: https://en.unesco.org/covid19/educationresponse. Acesso em: 12 dez. 2020.
GUIDANCE Note: Remote Learning & COVID-19. BANCO MUNDIAL (2020). Disponível em: https://documents.worldbank.org/en/publication/documents-reports/documentdetail/531681585957264427/guidance-note-on-remote-learning-and-covid-19. Acesso em: 15 dez. 2020.
DAUBNEY, A.; FAUTLEY, M. Editorial Research: Music education in a time of the pandemic. British Journal of Music Education, 2020. v. 37, n. 2, p. 107–114.
DOMENICO, S. I. DI; RYAN, R. M. The emerging neuroscience of intrinsic motivation: A new frontier in self-determination research. Frontiers in Human Neuroscience, 2017. v. 11, p. 145.
DUCATTI, R. H. A composição na aula de piano em grupo: uma experiência com alunas do curso de Licenciatura em Artes/Musica. Dissertação (Mestrado em Música) – Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.
FLEMING, S. M.; DOLAN, R. J. The neural basis of metacognitive ability. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, 2012. v. 367, n. 1594, p. 1338–1349.
GLASER, S.; FONTERRADA, M. Músico-professor: uma questão complexa. Revista Música Hodie, 2007. v. 7, n. 1.
GUY, R.; BYRNE, B. Article Commentary: Neuroscience and Learning: Implications for Teaching Practice. Journal of experimental neuroscience, 2013. v. 7, p. JEN-S10965.
HODGES, D. A. Can neuroscience help us do a better job of teaching music? General Music Today, 2010. v. 23, n. 2, p. 3–12.
HODGES, D. A.; GRUHN, W. Implications of neurosciences and brain research for music teaching and learning. Music and Music Education in People’s Lives: An Oxford Handbook of Music Education, 2018. v. 1, p. 206.
JOU, G. I. DE; SPERB, T. M. A metacognição como estratégia reguladora da aprendizagem. Psicologia: reflexão e crítica, 2006. v. 19, n. 2, p. 177–185.
KANDEL, E. et al. Princípios de neurociências. [S.l.]: AMGH Editora, 2014.
KINNEY, Forrest. Chord Play: the Art of Arranging at the Piano, volumes 1 a 5. Toronto: Frederick Harris, 2010
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte: UFMG, 1999.
LEMOS, A. et al. Autonomy support enhances performance expectancies, positive affect, and motor learning. Psychology of Sport and Exercise, 2017. v. 31, p. 28–34.
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2002.
MENDELSSOHN, Félix. Canções sem palavras: op. 19b. Piano. Leipzig: Breitkopf & Härtel, 1968. 1 partitura. Disponível em: https://imslp.simssa.ca/files/imglnks/usimg/8/8b/IMSLP109641PMLP02671-Mendelssohn_Werke_Breitkopf_Gregg_Serie_11_Band_4_MB_75_Op_19b_scan.pdf. Acesso em: 1 out. 2020.
PIKE, P. D. Improving music teaching and learning through online service: A case study of a synchronous online teaching internship. International Journal of Music Education, 2017. v. 35, n. 1, p. 107–117.
PIKE, P. D.; SHOEMAKER, K. The effect of distance learning on acquisition of piano sight-reading skills. Journal of Music, Technology & Education, 2013. v. 6, n. 2, p. 147–162.
REGELSKI, T. A. Amateuring in music and its rivals. Action, Criticism, and Theory for Music Education, 2007. v. 6, n. 3, p. 22–50.
REIS, L. N. P. P. Dos. Piano em grupo: desenvolvimento das habilidades funcionais através de melodias folclóricas brasileiras. Tese (Doutorado em Música) – Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017.
ROCHA, J. L. S. Aprendizagem criativa de piano em grupo. [S.l.]: Editora Edgard Blücher, 2016.
SLOAN, D.; NORRGRAN, C. A neuroscience perspective on learning. Chemical Engineering Education, 2016. v. 50, n. 1, p. 29–37.
SWANWICK, K. A basis for music education. [S.l.]: Routledge, 2002.
SWIFT, T.; DESSNER, A. Cardigan. In: FOLKLORE.[S. I.]: Republic, 2020. 1CD, faixa 1.
TAYLOR Swift - cardigan | EASY Piano Tutorial. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (4 min.). Publicado pelo canal PHianonize. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KCO0nr92fy8. Acesso em: 03 jan. 2021.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Marcelo Alves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a CC Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).