A Importância da autoeficácia na resiliência de idosos cantores de corais durante a pandemia
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v23i1.212249Palavras-chave:
Idosos, Canto Coral, Educação, Tecnologias Digitais, Aprendizado ao Longo da VidaResumo
Este trabalho tem o objetivo de analisar de que maneira os relatos sobre as fontes de autoeficácia de pessoas idosas ajudam a explicar a autoeficácia geral e fatores associados observados em praticantes do canto coral em modelo remoto durante a pandemia da Covid-19. Realizada nos anos de 2021 e 2022, esta pesquisa durou 1 ano e 5 meses e utilizou a metodologia sequencial mista, integrando resultados quantitativos e qualitativos. Os instrumentos utilizados foram: Entrevista telefônica para avaliação do estado cognitivo (TICS-M), Questionários Sociodemográfico e Socioeconômico da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), Escala de Autoeficácia Geral Percebida (EAGP) e uma entrevista semiestruturada. O estudo quantitativo teve amostra de 140 pessoas idosas, integrantes de 60 corais, em 7 estados do país, que estavam em ação durante a pandemia. No estudo qualitativo foram realizadas entrevistas individuais com 12 coralistas que participaram da amostra quantitativa. Os resultados indicaram que as fontes de autoeficácia confirmaram os altos níveis de autoeficácia geral da amostra. A autoeficácia geral alta da amostra evidencia um grupo motivado e capaz de realizar atividades e desafios musicais, mesmo pela primeira vez atuando em modelo remoto. As fontes de autoeficácia apontaram os domínios da experiência direta e dos indicadores fisiológicos e afetivos como o mais fortalecedores de resilência dos idosos cantores durante a pandemia, sendo o domínio de experiência vicária o mais enfraquecedor.
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