Um tição de aroeira em contexto arqueológico: contribuição antracológica para a compreensão da relação entre o homem e o ambiente
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2011.89967Palavras-chave:
Antracologia, Arqueologia, Paleobotânica, Madeira, Aroeira.Resumo
A antracologia fornece diferentes informações sobre a utilização de recursos vegetais pelas populações pré-históricas do Holoceno seja na dieta alimentar ou no uso da matéria prima como combustível, para as atividades cotidianas (luz, cozinha, calor). Um tição carbonizado, resto vegetal raramente encontrado, foi descoberto em sedimentos arqueológicos datados de 2820±30 anos AP (2914±40 anos cal. AP) associado aos vestígios materiais dos primeiros povos ceramistas da região do Mato Grosso, no abrigo rupestre Ferraz Egreja (Rondonópolis, Mato Grosso). A análise antracológica do tição permitiu a identificação da aroeira. A abordagem ecológica e paleobotânica desse resultado permitiu discutir sobre a identificação desta amostra e sobre o uso, a seleção e o lugar de coleta deste recurso vegetal pelos grupos humanos.Downloads
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Publicado
2011-12-09
Edição
Seção
Artigos
Licença
Copyright (c) 2011 Caroline Bachelet, Agueda Vilhena Vialou, Gregorio Ceccantini, Denis Vialou
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Como Citar
BACHELET, Caroline; VIALOU, Agueda Vilhena; CECCANTINI, Gregorio; VIALOU, Denis. Um tição de aroeira em contexto arqueológico: contribuição antracológica para a compreensão da relação entre o homem e o ambiente. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 21, p. 115–127, 2011. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2011.89967. Disponível em: https://revistas.usp.br/revmae/article/view/89967.. Acesso em: 19 jul. 2024.