Obstáculos institucionais à democratização do ensino em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0102-25551984000100010Palavras-chave:
Democratização do Ensino, História da EducaçãoResumo
O autor exemplifica como os obstáculos à ação democratizadora se representam no plano prático utilizando dois exemplos da evolução do ensino paulista: A Reforma Sampaio Dória em 1920, e a Reforma Ulhoa Cintra em 1967. Em uma segunda parte do trabalho analisa como o mesmo problema, o ideal democrático, se apresenta no atual governo estadual. Democratização do ensino tem agora um sentido mais amplo, visando não só o acesso a educação, mas também a participação do magistério nas decisões educacionais. A escola democratizadora terá seu próprio projeto e plano de educação, nesse sentido a atual SE imprimiu um Documento Preliminar para Reorientação das atividades da secretaria visando a autonomia e à melhoria do ensino. No entanto estes propósitos são frustrados porque, ao mesmo tempo, mantém-se a organização da SE que é autoritária e excessivamente centralizadora de funções e recursos nos órgãos de cúpula. O autor mostra ainda a necessidade de desmantelar essa estrutura administrativa para que o governo possa cumprir a sua promessa de democratização do ensinoDownloads
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