Reparo à origem (Insertio scapularis) do M. teres minor no cão doméstico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v3i3p15-27Palavras-chave:
O artigo não apresenta palavras-chave.Resumo
Com o objetivo de estudar a origem (insertio scapularis) do M. teres minor no cão doméstico, o A. dissecou 101 membros torácicos. As peças preparadas apresentavam aspecto sempre uniforme em relação à inserção escapular do músculo em observação, embora em flagrante desacordo com as descrições registradas nos diversos tratados de Anatomia Comparativa, nesse particular incompletas, omissas e por vêzes inexatas. De acôrdo com o A. a origem faz-se: 1) por intermédio da margem cranial da pars aponeurotica, mediante finas linguetas tendíneas, tantos mais longas quanto mais caudais, da margem caudal escapular, desde o ângulo costal até cerca do colo da escápula. A linha de inserção do M. teres minor, próximo ao espessado ângulo costal, desvia-se da margem propriamente dita, para prosseguir cranial e paralelamente à mesma margem. 2) graças a curto e largo tendão que, partindo da porção basilar da pars muscularis, vae ao supercílio da cavidade glenóide, particularmente à Tuberositas infraglenoidalis. O A. critica a nomenclatura empregada para designar o m. pequeno redondo e aprecia a questão da individualidade do mesmo. Aceita e confirma a opinião de GREIG quanto à mais fraca constituição dêste músculo nas formas pronogradas. Com efeito, no cão e nos animais domésticos em geral, o M. teres minor revela-se pouco desenvolvido. Cita TEHVER e von SÖREN NORÉN pela menção fortuita que ambos fazem ao m. pequeno redondo do cão. Com referência à parte aponevrótica do M. teres minor, o A. admite que ela corresponda ao trajeto percorrido pelos feixes musculares ao curso da redução sofrida pelo músculo nas formas pronogradas.