A. subclavia dextra como última colateral do Arcus aorticus em Sus scrofa domestica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v5i1p5-16Palavras-chave:
O artigo não apresenta palavras-chave.Resumo
Após dissecar mais de uma centena de exemplares, com o objetivo de apurar o comportamento das colaterais da A. brachiocephalica, tivemos oportunidade de registrar caso de A. subclavia dextra como último ramo da crossa aórtica, em suínos. A observação recaiu sobre um feto, quase de têrmo, macho, medindo 24.5 cm, procedente do Frigorífico Armour de São Paulo, único, do grupo retirado do mesmo útero, a exibir as seguintes particularidades: o primeiro ramo calibroso a se destacar da crossa da Aorta, a 10 mm da origem desta, era o Truncas bicarolicus, do qual se isolavam as Aa. carotides communes sinistra e dextra; a intervalos de 1.9 mm viam-se partir, distalmente ao citado tronco, as Aa. subclaviae sinistra e dextra. Os três primeiros ramos apresentavam origem e decurso normais, em contraposição ao que ocorria com o último; êste, nascendo da parte terminal da crossa, transpunha imediatamente a linha mediana, passando dorsalmente ao esôfago e traquéia, entre estas formações e o tracto da coluna correspondente à juntura das 3a e 4a vértebras torácicas. Esôfago e vaso não evidenciavam, respectivamente, sinais de compressão e de diminuição de calibre. Tôdas as colaterais da A. subclávia direita mostravam disposição habitual, o que também se verificava no tocante à Ansa subclavia. Já relativamente ao N. laryngeus caudalis, não o víamos, à direita, cingir a A. subclávia homolateral; com efeito, êle se separava da porção cervical do N. vagus ao nível da juntura entre as 5a e 6a vértebras cervicais. Oferecemos a interpretação embiológica da anomalia que — a julgar pelo exame da escassa literatura a propósito das variações do Arco aórtico nos mamíferos domésticos — acreditamos muito rara.