Lesões aórticas produzidas por Spirocerca lupi (Rudolphy, 1809) Nematoda, Spiruroidea, em cães
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v5i4p587-592Palavras-chave:
O artigo não apresenta palavras-chave.Resumo
Os autores estudaram, no presente trabalho, 75 casos de lesões aórticas provocadas por S. lupi, obtidos em 1661 necroscopias de cães. Descrevem macro e microscopicamente as lesões, discutindo a freqüência da parasitose em São Paulo e o ciclo evolutivo do parasita no hospedeiro definitivo em face das lesões observadas. Baseados nas observações, concluem:
1) A freqüência do S. lupi em São, Paulo é de 4,5%.
2) O parasita determina sistemàticamente lesões arteriais e esofágicas, em nosso meio.
3) As lesões na aorta torácica são inicialmente de caráter inflamatório e posteriormente, como seqüela, aparece um aneurisma sacciforme.
4) O processo atinge particularmente a mesartéria, onde o tecido normal é substituído por tecido conjuntivo que se hialiniza. Há também hiperplasia da camada fibróide.
5) Nos casos onde se verifica ossificação da parede arterial, o processo é do tipo membranoso.