Educação Crítica para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) no Ensino Superior: reflexões sobre conservação e manejo da biodiversidade e a cartografia temática
DOI:
https://doi.org/10.11606/rgpp.v12i1.204621Palavras-chave:
gestão pública ambiental, educação, sociobiodiversidade, saber ambiental, práticas pedagógicasResumo
O presente artigo apresenta reflexões acerca da contribuição da educação crítica para o desenvolvimento sustentável (EDS) no ensino superior para apoio à agenda de conservação e manejo da biodiversidade brasileira, apontando a riqueza da cartografia temática para seu entendimento. Inspirado no potencial transformador do descortinar de mundos da combinação da troca dialógica de saberes e das capacidades tecnológicas do planejamento ambiental e da gestão territorial, ele traz reflexões sobre a importância do desenvolvimento das competências específicas e transversais para o desempenho bem-sucedido da conservação.
Downloads
Referências
Alier, J-Martinez.(1992). El ecologismo de los pobres. In: Revista Wani, 125, 2-42.
Archela, Rosely S. & Théry, Hervé. (2008). Orientação metodológica para construção e leitura de mapas temáticos. Confins, 3, 21p.
Bombardi, Larissa M. (2016). Pequeno ensaio cartográfico sobre o uso de agrotóxicos no Brasil." São Paulo: Laboratório de Geografia Agrária-Usp.
Costa, Wanderley M. (2014). Prefácio à edição brasileira. In: Théry, H.; Mello-Théry, N.M. Atlas do Brasil: Disparidades e Dinâmicas do Território, 7-10.
Dagnino, Renato. (2014). Tecnologia Social contribuições conceituais e metodológicas. Campina Grande: EDUEPB, 318p.
Diegues, Antônio. C. (2008). O mito da natureza intocada. São Paulo: Hucitec: Núcleo de Apoio à Pesquisa sobre Populações Humanas e Áreas Úmidas Brasileiras/Nupaub-USP/CEC.
Freire, Paulo. (1987). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 107p.
Fundação Florestal. (2013). Plano de Manejo da APA Várzea do rio Tietê, 711p.
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação SEADE).(2006). Atlas Seade da economia paulista. Acessado em 24 de janeiro de 2021, de: http://www.seade.gov.br/produtos/atlas/
Girardi, Eduardo. P. (2008). Proposição teórico-metodológica de uma Cartografia Geográfica Crítica e sua aplicação no desenvolvimento do Atlas da Questão Agrária Brasileira. Tese (Doutorado em Geografia) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2008. Acessado em 21 de janeiro de 2021, de: www.fct.unesp.br/nera/atlas
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). (no prelo). Plano Estratégico de Pesquisa e Gestão do Conhecimento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (PEP ICMBio) - vigência 2022 a atual. Documento interno, 79p.
Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE) & Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). (2014). Práticas inovadoras na gestão de Áreas Protegidas, 50p.
Joly, Fernand. (2005). A Cartografia. Editora Papirus: São Paulo.
Layrargues, Philippe P. & Lima, Gustavo F.C.L. (2014). As macrotendências político-pedagógicas da educação ambiental brasileira. Ambiente e Sociedade, 17(1), 23-40.
Leff, Enrique. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, 535p.
Legay, Jean-Marie. (2006). Interdisciplinarité et biodiversité: un grand défi. In: LEGAY, Jean-Marie (org.). L'interdisciplinarité dans les sciences de la vie. Paris: Editions Quæ Indisciplines, 115-121.
Lombard, Jérome; Mesclier, Évelyne; Velut, Sébastien. (2006). La mondialisation côté Sud, acteurs et territoires, IRD Éditions et Éditions Rue d’Ulm.
Mello-Théry, Neli A. (2011). Memorial de Carreira, Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Documento interno, 64p.
Mello-Théry, Neli A. (2016). O campo é um laboratório para a gestão ambiental. Confins, 2020. Acessado em 21 de janeiro de 2021, de: https://journals.openedition.org/confins/27859?lang=pt
Ministério do Meio Ambiente (MMA). (2016). 5º Relatório nacional para a convenção sobre diversidade biológica, 244p.
Ministério do Meio Ambiente (MMA). (2018). Impactos da mudança do clima na Mata Atlântica, 108p.
Morin, Edgar. (1988). Le défi de la complexité. Chimères. Revue des schizoanalyses, 5(1), 1-18.
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). (2017). Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Objetivos de aprendizagem, 66p.
Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) & Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (SEPLAG-Niterói) de Niterói. (2019). Relatório local voluntário objetivos do desenvolvimento sustentável - Município de Niterói, 79p.
Rice, Wayne S.; Sowman, Merle R.; Bavink, Maarten. (2020). Using Theory of Change to improve post-2020 conservation: A proposed framework and recommendations for use. Conservation Science and Practice, 1-17.
Rodrigues, Ricardo R.; Bononi, Vera Lucia R., (orgs). (2008). Diretrizes para conservação e restauração da biodiversidade no Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica, 248p.
Santos, Rosely F. (2004). Planejamento ambiental teoria e prática. São Paulo: Oficina de textos, 184p.
Silva, Alessandro S.; Costa, Guilherme B.; Mello-Thery, Neli A.; Zago, Ramon; Ferreira, Tatiana M.; Sato, Danilo; Tozato, Heloisa C.; Cavicchioli, Andrea. (2014). Oficinas Participativas na Elaboração do Plano de Manejo da APA-VRT. Revista Gestão & Políticas Públicas. 4, 240-262.
Théry, Hervé; Mello, Neli A.; Hato, J.; Girardi, Eduardo .P. (2009). Atlas do Trabalho Escravo no Brasil. São Paulo: Amigos da Terra, 80 p.
Théry, Hervé. (2006). La mondialisation, quel avenir ? In: Lombard, J.; Mesclier, E.; Velut, S. La mondialisation côté Sud, acteurs et territoires, IRD Éditions et Éditions Rue d’Ulm.
Théry, Hervé. (1999). Présentation détaillée du projet scientifique Territoires et mondialisation dans les pays du Sud, Projet d'Unité Mixte de Recherche. Institut de Recherche pour le Développement, IRD / École Normale Supérieure, ENS, CD.
Tozato, Heloisa C.; Bezerra, Fernanda de A.; Albuquerque, Elizabeth M. M. de; Bacellar, Ana Elisa de F.; Salzo, Ivan; Jorge, Rodrigo S. P.; Ribeiro, Kátia T. (2018). Oficinas Participativas como Ferramentas para a Avaliação de Impacto de Políticas Públicas: o estudo de caso do PIBIC/ICMBio no Brasil. Revista Gestão & Políticas Públicas, 8(2), 337-359.
Tozato, Heloisa C.; Bezerra, Fernanda de A.; Albuquerque, Elizabeth M. M. de; Bacellar, Ana Elisa de F.; Salzo, Ivan; Jorge, Rodrigo S. P.; Ribeiro, Kátia T.. (2020). Avaliação de impacto de políticas públicas: o estudo de caso do PIBIC/ICMBio no Brasil. Avaliação: Revista Da Avaliação Da Educação Superior, 25, 676-700.
Tozato, Heloisa C., Mello-Théry, Neli A.; Dubreuil, Vincent. (2015). Impactos das Mudanças Climáticas na Biodiversidade Brasileira e o Desafio em Estabelecer uma Gestão Integrada para a Adaptação e Mitigação. Revista Gestão & Políticas Públicas, 5(2) 1-35.
Tozato, Heloisa C.; Bacellar, Ana Elisa de F.; Nascimento, Jorge L.; Sato, Danilo P.; Silva, Alessandro S. (2022). Design thinking pedagogical methodology and Brazilian sociobiodiversity conservation: an example of practice within public policy students. In: 10th Brazil-Germany symposium for sustainable development.
Wildlife Conservation Society (WCS). Visões do Rio Negro II - construindo uma agenda comum na maior bacia de águas pretas do mundo. Documento interno, 2016, 64p.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Heloisa de Camargo Tozato
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A RG&PP segue o padrão Creative Commons (CC BY-NC-SA), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos.
A RG&PP utiliza o software de verificação de similaridade de conteúdo – plagiarismo (Crossref Similarity Check) nos artigos submetidos ao periódico.
