Crescimento Pró-Pobre no Brasil: uma avaliação empírica da década de 1990
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v3p18-37Palavras-chave:
Crescimento Econômico, Curvas de Incidência, Economia Brasileira, Economia Regional, Hipótese de Bourguignon.Resumo
Este artigo tem como objetivo investigar a relação entre crescimento, pobreza e desigualdade nos municípios brasileiros. São realizadas mensurações das elasticidades da redução da pobreza e da indigência em relação ao crescimento econômico e à taxa de variação da desigualdade de renda; e testa-se a existência de interação não linear entre o crescimento e a desigualdade inicial (Hipótese de Bourguignon). Procedemos a estimação de curvas de crescimento-pobreza (GIC) dos municípios para analisar a qualidade do crescimento. Os resultados sugerem que, entre as regiões, a maior elasticidade crescimento da redução da pobreza foi observada no Sudeste, além de corroborar a hipótese de Bourguignon. Apontam para uma correlação negativa entre a elasticidade redistribuição e o Gini inicial e positiva entre o módulo das duas elasticidades. As curvas de crescimentopobreza revelam que Brasil e nenhuma região apresentaram crescimento pró- pobre no período. Entre os estados isso se deu em Roraima. Nas mesorregiões, apenas 7,35% apresentaram crescimento pró-pobre enquanto para as microrregiões esse número ultrapassa os 11%. A análise municipal revela crescimento pró-pobre em quase 25% dos municípios.Downloads
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Publicado
2013-06-07
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Salvato, M. A., Araujo Junior, A. F. de, & Shikida, C. D. (2013). Crescimento Pró-Pobre no Brasil: uma avaliação empírica da década de 1990. Revista Gestão & Políticas Públicas, 3(1), 18-37. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v3p18-37