Cartas, escravos e mulheres: três versões de um mesmo tropo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p81-101Palavras-chave:
Ficção brasileira, tropo, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, Machado de AssisResumo
Este artigo busca analisar e explicar as modificações por que passa um mesmo tropo literário – o do escravo doméstico como portador de uma carta amorosa – em três produções ficcionais brasileiras do século XIX, a saber: Rosa (1849), de Joaquim Manuel de Macedo; O demônio familiar (1857), de José de Alencar; e, por fim, Iaiá Garcia (1878), de Machado de Assis. Argumenta-se que, ao colocar em cena o escravo doméstico como portador de uma carta amorosa, esses autores discutem, de maneiras distintas, todas historicamente determinadas, um mesmo problema social, que diz respeito às normas de autoridade senhorial e sua dissolução ao longo do século XIX.Downloads
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Publicado
2017-08-31
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Cerqueira, R. (2017). Cartas, escravos e mulheres: três versões de um mesmo tropo. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 67, 81-101. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p81-101