O dia em que virei índio – a identificação ontológica com o outro como metamorfose descolonizadora
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p289-306Palavras-chave:
Animismo, espiritual ismo, umbanda, antropologia indígena, descolonização da antropologiaResumo
Este texto combina reflexões sobre as dificuldades encontradas em meu trabalho etnográf ico junto à Fundação Cacique Cobra Coral, em especial no que diz respeito a transformações na forma como a alteridade foi vivida ao longo do processo etnográfico, com críticas de antropólogos indígenas à antropologia e suas práticas, de modo a fazer com que elementos da pesquisa etnográfica iluminem, na medida do possível, dimensões pouco compreendidas das referidas críticas. O texto então busca oferecer algumas reflexões sobre os impactos do aparecimento de todo um contingente de antropólogos declaradamente “animistas” dentro de um contexto em que a antropologia tacitamente reproduz, em algumas de suas práticas, o naturalismo materialista das ciências ditas “duras”.Downloads
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Publicado
2018-04-27
Edição
Seção
Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos
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Como Citar
Taddei, R. (2018). O dia em que virei índio – a identificação ontológica com o outro como metamorfose descolonizadora. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 69, 289-306. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p289-306