Culpa e cuidado no candomblé baiano
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p307-323Palavras-chave:
Candomblé, religiões afro-brasileiras, etnopsiquiatria, prevenção, Salvador, BahiaResumo
O objetivo principal deste artigo é discutir a inadequação de certos conceitos “nossos” para a descrição de realidades ancoradas em outras premissas. Após afirmar que, inicialmente, a preocupação constante da maioria dos filhos de santo que conheci com o risco de serem vitimados por algum feitiço me soava como paranoia, demonstro como essa noção está atrelada ao que o etnopsiquiatra Tobie Nathan denominou “sociedade de universo único” e é, portanto, inoperante no candomblé baiano. Ao final do artigo sugiro, com base em diversas situações vivenciadas durante a pesquisa de campo, que o termo “prevenção” é um descritor mais adequado para aquilo que eu, inicialmente, classificara como “paranoia”.Downloads
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Publicado
2018-04-27
Edição
Seção
Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos
Licença
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Como Citar
Flaksman, C. (2018). Culpa e cuidado no candomblé baiano. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 69, 307-323. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p307-323