Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i70p21-43Palavras-chave:
Samba; Bide e Marçal; letra e melodiaResumo
O trabalho discute a articulação ambivalente ent re a legr ia e t r i steza, característica de algumas vertentes da poética do samba e apontada em discursos críticos e jornalísticos sobre o gênero. Bastante comum nos sambas das décadas de 1930 e 1940, a conjunção entre chorar e cantar, sofrer e sambar manifesta-se nas letras, mas também na estrutura integral das obras, incluindo música e performance. Uma letra queixosa pode unir-se a uma melodia animada, incluindo sugestões variadas e mesmo contrastivas que vêm da interpretação vocal e do acompanhamento instrumental. Para pesquisar esses procedimentos e efeitos no corpo das obras, o trabalho elege o repertório composto, entre 1933 e 1947, pelos parceiros Alcebíades Barcelos e Armando Marçal, uma das mais constantes e produtivas duplas de compositores da música popular brasileira.
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