Uma economia política da poesia drummondiana
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i73p275-279Palavras-chave:
Poesia, Drummond, mineração, ferro, desenvolvimentoResumo
O texto procura ressaltar a contribuição de José Miguel Wisnik em seu livro recente. Nessa obra, o autor realiza uma fusão entre a história do desenvolvimento e da mineração no Brasil, que teve como marco a criação da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), e a invenção poética drummondiana, profundamente afetada pelo destino de Itabira, sua cidade natal. Tempo e espaço são aniquilados durante o processo de desenvolvimento econômico, mas também ressignificados criativamente pelo poeta, que vê o território onde se deu o seu processo de sociabilidade ser literalmente soterrado pela atuação da empresa. A Vale S.A., tal como renomeada em 2007, apenas depois das catástrofes de Mariana e Sobradinho parece ecoar o grito de dor do poeta, cuja inteligibilidade não era acessível aos seus contemporâneos.
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