Um pouco sobre "Campo, chinês e sono"

Autores

  • Ana Maria Paulino Universidade de São Paulo / Instituto de Estudos Brasileiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i29p7-13

Palavras-chave:

literatura brasileira, poesia, surrealismo.

Resumo

Através da estética surrealista o texto procura estabelecer, num primeiro momento, a aproximação entre "Campo, chinês e sono", poema do livro "A rosa do povo" (1943-45), de Carlos Drummond de Andrade, e as poesias de "Pedra do sono", livro de 1940-41, de João Cabral de Melo Neto. Essa afinidade com o Surrealismo, através do recurso da "imagem dupla" e dos "quadros reversíveis" de Giuseppe Archiboldo, é a base para a interpretação dos versos de Drummond. O ilusionismo na arte - tendência surrealista -, com as telas ambíguas de Dali, ou ainda, do mesmo Dali, a série dos relógios maleáveis, atua também como elo entre o poema e a pintura. As descobertas de Freud sobre os sonhos (a ambigüidade dos sonhos), tão bem acolhidas pelos surrealistas, e os estudos de Jung sobre o inconsciente e também sobre os sonhos são ambos abordados. Ao final o texto propõe uma aproximação do "mistério" de "Campo, chinês e sono" com outros poemas de Drummond.

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Biografia do Autor

  • Ana Maria Paulino, Universidade de São Paulo / Instituto de Estudos Brasileiro
    Pós-graduanda na área de Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, e pesquisadora estagiária do IEB.

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Publicado

1988-12-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Paulino, A. M. (1988). Um pouco sobre "Campo, chinês e sono". Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 29, 7-13. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i29p7-13