Maria Angélica Ribeiro: uma dramaturga singular no Brasil do século XIX

Autores

  • Maria Stella Orsini Universidade de São Paulo / Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i29p75-82

Palavras-chave:

dramaturga, literatura dramática, sociedade patriarcal, dominação social e sexual.

Resumo

Este artigo focaliza a vida e a obra da primeira dramaturga brasileira, Maria Angélica Ribeiro (1829-1880). A análise de uma de suas peças propiciou a reflexão sobre dois aspectos relevantes para a pesquisa social e artística: 1. a expressiva participação feminina - a nível profissional - em uma sociedade patriarcal; 2. o retrato de um período da sociedade brasileira e a análise de um tema tabu: a dominação social e sexual do homem branco sobre a escrava negra. A imagem dessa, até então estudada sob uma perspectiva masculina, a partir de Maria Angélica Ribeiro começou a ser abordada, na literatura dramática, sob uma óptica feminina, resultando na denúncia do social mediante o sexual.

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Biografia do Autor

  • Maria Stella Orsini, Universidade de São Paulo / Escola de Comunicações e Artes
    Professora Assistente Doutora do Departamento de Comunicações e Artes da Escola de Comunicações e Artes da USP.

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Publicado

1988-12-31

Edição

n. 29 (1988)

Seção

Artigos

Licença

 

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Como Citar

Orsini, M. S. (1988). Maria Angélica Ribeiro: uma dramaturga singular no Brasil do século XIX. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 29, 75-82. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i29p75-82