Fatores psicossociais e carga mental de trabalho: uma realidade percebida pelos enfermeiros em Unidades de Terapia Intensiva 1
DOI:
https://doi.org/10.1590/0104-1169.0044.2557Resumo
OBJETIVO: analisar a percepção de fatores psicossociais e a carga mental de trabalho de enfermeiros que trabalham em unidades de terapia intensiva. A hipótese é que os enfermeiros dessas unidades podem perceber os riscos psicossociais e manifestar uma alta carga mental de trabalho. Além disso, a dimensão psicossocial relacionada às demandas cognitivas do cargo explicaria a maior parte da carga mental de trabalho. MÉTODO: estudo quantitativo, com delineamento descritivo, transversal e comparativo. Foi examinada 91% da população das Unidades de Terapia Intensiva de três hospitais chilenos, correspondente a 111 enfermeiros. Os instrumentos utilizados incluíram (a) um questionário do histórico biossociodemográfico; (b) o questionário SUSESO-ISTAS 21; e (c) a Escala Subjetiva de Carga Mental de Trabalho (ESCAM). RESULTADOS: no total, 64% e 57% dos participantes perceberam um alto nível de exposição aos riscos psicossociais Demanda psicológica e Jornada dupla, respectivamente. Além disso, foi observado um nível de médio para alto de carga mental global. Foram obtidas correlações positivas e significativas entre algumas das dimensões do SUSESO-ISTAS 21 e do ESCAM. Utilizando uma análise de regressão, determinou-se que três dimensões do questionário de risco psicossocial ajudaram a explicar 38% da carga mental total. CONCLUSÃO: os enfermeiros das unidades de terapia intensiva percebem os fatores psicossociais e a sobrecarga mental de trabalho em várias de suas dimensões.Downloads
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Publicado
2015-04-01
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Seção
Artigos Originais
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Fatores psicossociais e carga mental de trabalho: uma realidade percebida pelos enfermeiros em Unidades de Terapia Intensiva 1 . (2015). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 23(2), 315-322. https://doi.org/10.1590/0104-1169.0044.2557