Coorte de idosos institucionalizados: fatores de risco para queda a partir do diagnóstico de enfermagem

Autores

  • Karine Marques Costa dos Reis Universidade de Brasília
  • Cristine Alves Costa de Jesus Universidade de Brasília; Faculdade de Ciências da Saúde; Departamento de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/0104-1169.0285.2658

Resumo

Objetivo: conhecer a incidência de quedas em idosos residentes de instituições de longa permanência do Distrito Federal, identificar os aspectos que envolvem as quedas, quanto aos fatores de risco, a partir da aplicação de escalas e da Taxonomia II da NANDA-I e definir o nível de acurácia com sua sensibilidade e especificidade para aplicação na prática clínica do enfermeiro. Método: trata-se de uma coorte com avaliação de 271 idosos. Cognição, funcionalidade, mobilidade e outros fatores intrínsecos foram avaliados. Após seis meses, identificaram-se os idosos que apresentaram queda, realizando então análise de significância para definir os fatores de risco. Resultados: os resultados mostraram incidência de 41%, nos quais, dos 271 idosos avaliados, houve 69 idosos com 111 episódios de quedas no período de acompanhamento. Os fatores de risco foram a presença do acidente vascular encefálico com suas sequelas (OR: 1,82, IC 95% 1,01-3,28 e p=0,045), apresentar mais de cinco doenças crônico-degenerativas (OR: 2,82, IC 95% 1,43-5,56 e p=0,0028), problema nos pés (OR: 2,45, IC 95% 1,35-4,44 e p=0,0033) e marcha (OR: 2,04, IC 95% 1,15-3,61 e p=0,0145). Conclusão: a taxonomia tem ampla validade quanto à detecção do idoso com risco de queda, devendo ser aplicada constantemente na prática clínica do enfermeiro.

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Publicado

2015-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Coorte de idosos institucionalizados: fatores de risco para queda a partir do diagnóstico de enfermagem . (2015). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 23(6), 1130-1138. https://doi.org/10.1590/0104-1169.0285.2658