Turnos alternantes: fadiga mental de enfermagem

Autores

  • Maria Helena Palucci Marziale USP; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Reinier Johanes Antonius Rozestraten USP; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11691995000100006

Palavras-chave:

fadiga mental, turnos alternantes

Resumo

O objetivo do presente estudo foi detectar sintomas e sinais de fadiga mental, em enfermeiras atuantes em instituição hospitalar com esquema de trabalho em turnos alternantes, através de um indicador subjetivo "check-list" e dos indicadores objetivos Freqüência Crítica de Fusão da luz (Flicker) e Tempo de Reação simples a estímulo auditivo (TRs). Foram analisadas, 5 jornadas consecutivas trabalhadas nos turnos: manhã, tarde e noite por 12 enfermeiras de três unidades de internação diferentes de um hospital universitário. Os resultados sugerem que a alternância existente entre os turnos é prejudicial à saúde e à vida sócio-familiar e profissional dessas enfermeiras, as quais revelaram insatisfação pelo esquema de trabalho e apresentaram sintomas e sinais de fadiga mental. A incidência dos sintomas foi maior no turno da noite que no turno da manhã, a qual foi maior que a do turno da tarde quando comparados os valores obtidos no início e final dos turnos, evidenciando-se com maior freqüência os sintomas de embotamento e distúrbios do sono. Indícios de fadiga foram detectados através do Flicker na seguinte ordem: turno da manhã maior que o da noite, o qual foi maior que o da tarde, quando comparados os valores no início de final dos turnos. Em contrapartida, na verificação do tempo de Reação simples, os indícios de fadiga foram apresentados no turno da noite em freqüência maior que a do turno da manhã, o qual foi maior que a da tarde.

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Publicado

1995-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Turnos alternantes: fadiga mental de enfermagem. (1995). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 3(1), 59-78. https://doi.org/10.1590/S0104-11691995000100006