Influência das superfícies de apoio na distribuição da pressão de interface corporal durante o posicionamento cirúrgico
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.2692.3083Palavras-chave:
Posicionamento do Paciente, Segurança do Paciente, Assistência Perioperatória, Enfermagem Perioperatória, Período Perioperatório, Lesão por PressãoResumo
Objetivo: valiar a pressão de interface (PI) das superfícies de apoio (SAs) em proeminências ósseas. Método: um estudo quase experimental com medidas repetidas em diferentes SAs. Vinte voluntários adultos saudáveis participaram do estudo. Os participantes foram colocados em decúbito dorsal em uma mesa cirúrgica para avaliação da PI nas proeminências ósseas das regiões occipital, subescapular, sacral e calcânea utilizando sensores. Sete avaliações foram realizadas para cada proeminência óssea: uma avaliação em uma mesa de operação padrão e as outras avaliações em mesas contendo SAs à base de polímero viscoelástico, espuma macia, ou espuma selada. Estatística descritiva e análise de variância foram utilizadas para analisar os dados. Resultados: a PI média foi maior na SA feita de polímero viscoelástico em comparação com as outras SAs (p<0,001). A PI média foi relativamente menor na espuma selada de densidade 33 e na espuma macia de densidade 18. Além disso, essa variável foi comparativamente maior na região sacral (42,90 mmHg) e na região calcânea (15,35 mmHg). Conclusão: a PI foi menor em SAs à base de espuma, especialmente espuma macia de densidade 18 e espuma selada de densidade 33. No entanto, a PI não foi reduzida na SA à base de polímero viscoelástico comparado com a SA controle.