O saber e a tecnologia: mitos de um centro de tratamento intensivo

Autores

  • Marisa Antonini Ribeiro Bastos Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Básica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692002000200002

Palavras-chave:

cultura organizacional, unidades de terapia intensiva, enfermagem

Resumo

O presente artigo apresenta os resultados de um estudo etnográfico que teve como objetivo descrever a cultura dos enfermeiros de um centro de tratamento intensivo. Acreditando que o CTI é uma subcultura do hospital e que os enfermeiros intensivistas compartilham de símbolos e significados que foram desenvolvidos através das interações sociais no contexto da Terapia Intensiva, fui buscar no interacionismo simbólico e na descrição etnográfica a fundamentação teórico-metodológica para o presente estudo. Para compreender o processo de interiorização dos universos simbólicos no CTI, busquei descrever os sistemas temáticos de significados subjacentes às atividades dos enfermeiros intensivistas, através da observação participante, da entrevista etnográfica e da análise documental. Dentre os elementos culturais descritos, foi identificado o mito do saber e da tecnologia. Concluí que os mitos da tecnologia e do saber foram socialmente estabelecidos como estratégia de sobrevivência no cotidiano da terapia intensiva, repleto de riscos e incertezas.

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Publicado

2002-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

O saber e a tecnologia: mitos de um centro de tratamento intensivo. (2002). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 10(2), 131-136. https://doi.org/10.1590/S0104-11692002000200002