Reconhecimento de emoções para ambiente clínico simulado com uso de odores desagradáveis: estudo quase experimental
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.2883.3248Palavras-chave:
Simulação, Simulação de Paciente, Odorantes, Educação, Educação em Enfermagem, Educação SuperiorResumo
Objetivo: comparar o efeito da exposição aos odores desagradáveis em ambiente clínico simulado nas emoções de estudantes de graduação de enfermagem. Método: estudo quase experimental. Participaram 24 estudantes de enfermagem, alocados em dois grupos, 12 no Grupo Intervenção com exposição aos odores desagradáveis e 12 no Grupo Controle sem exposição aos odores desagradáveis. Para simulação do odor desagradável de vômito, no Grupo Intervenção, foram utilizados alimentos fermentados: aveia cozida, leite coalhado, queijo parmesão estragado, ovo cru, sopa ervilha, uvas-passas e vinagre. Os participantes foram filmados e a análise das expressões faciais foi realizada em seis pontos críticos: abordagem pelo estudante; relato da queixa; avaliação clínica; e intercorrência, intervenção e reavaliação do paciente a partir do proposto pelo modelo Circumplex de reconhecimento de emoções. Resultados: verificou-se 83.215 emoções relacionadas aos seis pontos críticos. No ponto crítico do cenário proposto com exposição aos odores desagradáveis o grupo intervenção apresentou a emoção básica de tristeza e o grupo controle, raiva. Conclusão: infere-se que a inclusão de odores desagradáveis nos cenários simulados pode ampliar o desenvolvimento emocional de estudantes da área da saúde.
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