Autoconfiança no manejo das intercorrências de saúde na escola: contribuições da simulação in situ
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.2909.3174Palavras-chave:
Criança; Serviços de Saúde Escolar; Enfermagem; Primeiros Socorros; Simulação; ConfiançaResumo
Objetivo
analisar as contribuições da simulação in situ na autoconfiança de professores da educação infantil e fundamental I com relação ao manejo inicial das intercorrências de saúde na escola.
Método
estudo quase experimental, do tipo pré e pós-teste. Aplicou-se em 76 professores dois instrumentos pré e pós simulação in situ, os quais foram: escala visual analógica de autoconfiança dos professores para manejo das intercorrências de saúde na escola e questionário para avaliar o conhecimento na temática. A atividade educativa foi composta por quatro cenários de simulação in situ. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva e analítica, utilizou-se regressão linear univariada e multivariada.
Resultados
a comparação dos resultados de autoconfiança pré e pós simulação in situ identificou promoção da autoconfiança (p<0,001) em especial para aqueles professores com menor tempo de experiência profissional (p=0.008), sem vivência prévia semelhante (p=0.003) e que participaram ativamente da simulação (p=0.009).
Conclusão
os professores sentem-se pouco confiantes para manejar intercorrências de saúde. A simulação in situ elevou a percepção da autoconfiança entre os professores.