Idosos que moram sozinhos: conhecimento e medidas preventivas frente ao novo coronavírus
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.4675.3383Palavras-chave:
Idoso, Saúde do Idoso, Envelhecimento, Sìndrome Respiratória Aguda Grave, Infecções por Coronavírus, Enfermagem GeriátricaResumo
Objetivo: descrever a ocorrência da COVID-19 e o local de atendimento entre idosos que moram sozinhos; identificar o conhecimento dos idosos sobre a transmissão, sinais e sintomas e medidas preventivas da COVID-19 e verificar os fatores associados ao menor conhecimento das medidas preventivas segundo variáveis sociodemográficas e clínicas. Método: inquérito telefônico e transversal desenvolvido com 123 idosos que moram sozinhos na Macrorregião de Saúde do Triângulo Sul no Estado de Minas Gerais. Realizaram-se análises: descritiva, bivariada e regressão linear múltipla (p<0,05). Resultados: a maioria dos idosos não apresentou sinais e sintomas da COVID-19 (97,5%), conhecia sua forma de transmissão (86,6%) e os sinais e sintomas (90,8%). Os idosos conheciam, em média, quatro medidas preventivas da COVID-19. Após o início do distanciamento social, 85,7% saíram do domicílio e realizaram, em média, três medidas preventivas, sendo mais frequente o uso de máscaras (99,0%). O menor conhecimento sobre as medidas preventivas da COVID-19 associou-se ao sexo masculino (p=0,001), faixa etária de 80 anos ou mais (p=0,045) e menor escolaridade (p=0,010). Conclusão: os idosos possuíam conhecimento sobre a COVID-19, porém, não realizavam todas as medidas preventivas. Além disso, idosos que moram sozinhos do sexo masculino, longevos e com baixa escolaridade estão mais vulneráveis à COVID-19.
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