Reuso e/ou reprocessamento de máscara respiratória facial tipo N95 ou equivalente: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.5135.3492Palavras-chave:
Equipamento de Proteção Individual; Pandemias; Infecções por Coronavírus; Máscaras Faciais; Dispositivos de Proteção Respiratória; Revisão. Artigo de RevisãoResumo
Objetivo: analisar as evidências científicas disponíveis sobre
os diferentes métodos de reprocessamento e as condições
necessárias para reuso de máscara respiratória facial do tipo
N95 ou equivalente. Método: revisão integrativa da literatura.
Para elaboração da questão foi utilizada a estratégia PICO. A
busca ocorreu em quatro bases de dados PubMed, Sci Verse
Scopus, Web of Science e EMBASE considerando qualquer
período de tempo. Resultados: foram incluídos 32 estudos
dos 561 identificados e apresentados em duas categorias:
“condições para reuso” e “reprocessamento das máscaras”.
Das pesquisas avaliadas, sete (21,8%) abordaram o reuso da
máscara respiratória facial do tipo N95 ou equivalente e 25
(78,1%) avaliaram diferentes métodos de reprocessamento:
irradiação germicida ultravioleta (14); peróxido de hidrogênio
(8); métodos a vapor (14); utilização do calor seco (5)
e métodos químicos (hipoclorito de sódio (6), etanol (4) e
cloreto de sódio com bicarbonato de sódio e dimetildioxirano
(1). Destacamos que um mesmo artigo utilizou diferentes
métodos. Conclusão: não foram encontradas evidências que
sustentam o reprocessamento seguro de máscaras respiratórias
faciais. Ainda, o reuso é contraindiciado devido ao risco de
autocontaminação e vedação inadequada.
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